domingo, 31 de julho de 2011

...aos pais com muito afeto

NO  MÊS DE AGOSTO O BLOG ESTARÁ HOMENAGEANDO  OS  PAIS

PARTICIPE!

A HISTÓRIA DO COACHING

O coaching teve sua origem no mundo dos esportes. Em sua longa trajetória no esporte ficaram registradas histórias de superação e desempenhos considerados impossíveis após períodos de resultados pífios por várias equipes e atletas. O coach esportivo tinha essa missão, levar seus atletas ou suas equipes a superarem seus limites e atingirem níveis extraordinários de desempenho. Para conseguir isso o coach esportivo identificava os fatores que interferiam negativamente no resultado desejado e traçava estratégias para desenvolver as competências e habilidades necessárias para enfrentar ou contornar o problema, criando as condições e/ou ambiente adequado para a aprendizagem. Todo esse processo automaticamente aumentava a autoconfiança e a motivação daqueles sob sua responsabilidade. Mas não pense que esse processo era imediato, o coach esportivo preparava seus atletas pacientemente até gerar um novo padrão de comportamento.
Buscamos imitar e repetir esses feitos do coach esportivo em outros âmbitos e foi essa busca que levou o coaching para a área executiva, ajudando indivíduos, equipes e organizações a superarem seus níveis de desempenho. Leonardo Wolk diz:
O coaching como atividade genérica busca desenvolver uma disciplina capaz de servir a identificação e a dissolução de obstáculos que nós seres humanos costumamos encontrar quando buscamos alcançar nossas aspirações. Nas empresas e, em geral, nas organizações, busca-se poder incrementar a efetividade no desempenho de seus membros, equipes e processos. Se considerasse que os gerentes e diretores pudessem aplicar com sua própria equipe as competências de um coach, isso poderia desencadear níveis de desempenho inimagináveis.”
Atualmente o coaching já alcança um impacto positivo além das organizações, é uma alternativa de caminho para a superação de vários tipos de limitações em inúmeras áreas da vida de um indivíduo. Muitas vezes nos sentimos engessados, sem vislumbrar uma luz no fim do túnel. Esses obstáculos aparecem principalmente nas relações que temos com as pessoas, sejam familiares, amigos ou no trabalho. Entretanto o maior obstáculo está mais próximo, é a luta que travamos com nós mesmos. O coaching de vida busca auxiliar as pessoas nessa luta, transformando o tipo de observador que somos, pois as mudanças começam dentro de nós.
Percebemos que o coaching começou no meio esportivo, migrou para dentro das organizações e agora está alcançando as pessoas individualmente, passando do coaching executivo ou de negócios para o coaching de vida. 
Fonte: Coaching – A Arte de Soprar Brasas (Leonardo Wolk)
Alexandre Nakandakari

Blog Questão de Coaching

texto enviado por: Yara Leal de Carvalho

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Passeando em Campos do Jordão

                                           Mariah e Valentina


Mariah, Maristela e Valentina

Valentina e Mariah

a gatinha Valentina

Deixando um pouco  o bairro de Moema  as  belas  Mariah e Valentina  aproveitaram muito os passeios e brincadeiras em Campos do Jordão  ao lado da vovó  Maristela e do vovô José Luiz M.Lourenço!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

...alegria mesmo!

Formatura  de  Mariângela do Curso de Direito da PUC março de 1984
Roberto Moreira Porto e Mariângela  Miller Moreira Porto

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Como vim morar em Moema

Para poder falar sobre o bairro de Moema, preciso primeiro contar como vim parar aqui.
Era dezembro de 1993 e ao telefone meu irmão me diz que havia comprado um apartamento em Moema.
Eu não sabia que êle estava procurando um imóvel, a surpresa foi tanta que fiquei, por alguns momentos meio fora do ar, e quando
me dei conta êle estava contando que estava tentando estacionar o carro em frente ao empreendimento que ele queria, mas não
tinha nenhuma vaga, então ele resolveu dar uma volta no quarteirão e encontrou uma na Av. Pavão, a poucos metros de onde ele queria ir.

Êle estacionou, desceu do carro e enquanto trancava a porta,  olhou em volta e deparou com outro empreendimento. Gostou da planta,
entrou e depois de ficar a par de tudo que envolve a compra de um imóvel, fechou negócio. Simples assim, se esquecendo totalmente do
outro imóvel que o trouxe até aqui. E é aqui que entra a mão do destino, se êle tivesse conseguido estacionar o carro em frente  ao outro empreendimento, provavelmente o teria comprado, e seria o pior negócio que faria na vida, pois esse empreendimento era da Encol,
precisamente aquele edifício na esquina da Pavão com a Araguari, que, em virtude de tudo que aconteceu com a construtora, a obra ficou
parada por alguns anos, foi um estacionamento até recentemente ter sido retomada por outra construtora e até hoje não está pronto.

Todos os dias, ao olhar pela janela, eu penso na sorte que meu irmão teve em não conseguir parar o carro lá, e agradeço a Deus, pois tudo poderia ter sido muito diferente, somos muito felizes no nosso apartamento e nesse bairro gostoso e acolhedor que hoje tenho
muito orgulho de poder fazer parte.
texto enviado por: Claudia Carvalho

segunda-feira, 25 de julho de 2011







Minhas memórias sobre Moema...


Moema... Minhas memórias não são tão antigas. Moro no bairro, na Alameda dos Anapurus, há 20 anos, mesmo assim, pude vivenciar parte da mudança e do crescimento da região.
Moema foi (e é) a minha única casa, já que nem ao menos me lembro de outros locais em que eu morei. Tenho lembranças de quando era pequena e ouvia o vento bater na minha janela, nessa alameda tranqüila. Ou então de ir brincar no Parque Calói, onde, depois de muitos tombos e acidentes, aprendi a andar de bicicleta.
Em cada canto que nascia um novo prédio e se criava uma nova dinâmica de paisagem, percebia um novo Moema. E quantos prédios cresceram! Todos os terrenos vagos de repente se transformavam em uma nova habitação... A visual do bairro foi mudando. O antigo Moema de fábricas e residências operárias cresce. E cresce para ser um dos mais privilegiados bairros residenciais de São Paulo.
E todos os fins de semana tomando raspadinha Slurpee, ou então indo ao Hobby vídeos para alugar algum filme... Tempos diferentes que marcaram minha infância! A Santa Marcelina, que virou Santa Micaela, o Brunella no lugar da Ofner, o Palace, e tantas outras coisas que vão mudando, modificando a paisagem e a gente nem percebe!
Toda páscoa tenho um sentimento de nostalgia, quando a procisão vem e toma conta das alamedas e avenidas, com suas velas em um canto contínuo. Ou então as quartas feiras de feira que ia para comer pastel.
Penso em como será o bairro daqui a 5, 10, 15 anos. Não importa o que acontecer, a região sempre estará guardada em nossas memórias do jeitinho que ela é...


texto enviado por: Aline Estefam

sábado, 23 de julho de 2011

AMY WINEHOUSE

Minha adorável herança

Estávamos todos encantados com as gracinhas dela, parecia uma bolinha de pêlo, melhor ainda uma estopa usada, corria pra lá e pra cá mostrando todas as suas façanhas. Nos preparávamos para o jantar e ela preocupada que todos deixavam a sala para se sentar à mesa do jardim correu na cozinha e puxando sua caminha deixou-a ao lado do meu marido e se sentou,bastou isso para que meu marido se apaixonasse por ela.

Minhas crianças sempre quiseram um cachorro, mas o Bernard nunca deixou alegando o trabalho que teríamos e dos problemas que iríamos ter com nossas viagens constantes ao Brasil. Muitos choros, muitas promessas de “eu juro que cuido!”, mas ele sempre foi determinante contra qualquer argumento.

Mas depois de alguns anos sentada naquele jardim eu vi nos olhos dele o encantamento que ele sentiu pela   Bunny.  Nessa época morávamos no Loiret, França, e sua doença já o afetava bastante.
Descobri que a raça daquele punhado de carinho era "caniche” e naquele ano quando fui de férias ao Brasil fiquei sabendo que a tradução de caniche para o português era poodle e sabendo que o Bernard estava encantado por uma cachorrinha dessa raça, minha família passou a procurar um filhote para dá-lo de presente de Natal. Por coincidência a amiga de minha irmã tinha uma cadela que estava grávida para nascer duas semanas antes do Natal.

Ela chegou no dia 24 dezembro de 1999 com um laço de fita vermelho, tão pequenininha que o laço era maior que ela.. Meu marido o Bernard ficou muito emocionado e logicamente adorou o presente. Quando ela fez 45 dias fomos buscá-la e logo ela se aconchegou no meu ombro, era a coisinha mais fofa do mundo!

Quinze dias depois com vacinas dadas, viajamos de volta para França e ela foi o centro de atenções dentro do avião, veio no meu colo dormindo as 12 horas de viajem.

A inteligência dela nos surpreendeu, nunca fez pipi fora do lugar e com 3-4 meses, como morávamos em casa, ela começou a fazer suas necessidades fora. Nós conversávamos com ela como uma criança e os seus olhinhos da cor de uma jabuticaba olhavam indagadores, como pedindo ajuda pra nos entender. Mudamos logo de casa, fomos para a Provence e lá ela derreteu muitos corações. Eu descia a pé para a padaria, era mais ou menos 500 metros, ela ia solta, parava pra falar com todos e francamente, muitas vezes achei que era poliglota, pois entendia à todos. Havia uma senhora chamada Fanny que morava na esquina de casa, para chegar na porta da sua casa tinha uma pequena alameda em aclive, todas as vezes que passávamos ela subia pra dar bom dia  e ganhar um biscoito, muitas vezes a deixei lá, para levar o Bernard para sua sessão de quimioterapia em Marseille, e quando isso acontecia Dona Fanny a regalava com friscasse de frango puro, motivo pelo qual a levei algumas vezes ao veterinário por indigestão...

Outra vez ela quebrou a unha descendo a escada de casa, meu marido ficou desesperado quando viu sangue nas patas dela, tivemos que ir em emergência no vet e ela riu muito com o seu desespero. Ele nunca se preocupou tantos com nossos filhos quando doentes como com a Tchica, esse é o seu nome.

Ela dormia na sua caminha debaixo da nossa cama, mas de madrugada ela pedia ao Bernard pra subir e ele delicadamente o fazia deitar no meio da cama. Meus filhos a adoram desde o primeiro dia que a viram e “apesar de ser uma poodle”, como eles dizem, é parte da família Schaeffer desde o dia que nasceu.

Viemos e voltamos várias vezes ao Brasil e entre uma das viagens ela ficou grávida e teve 5 filhotes lindos! O Bernard agora queria ficar com os 5, mas ficamos com apenas uma, a Tina.

Seis anos atrás meu marido partiu, mas me deixou 2 bens preciosos de herança, minhas companheiras de todas as horas, boas ou más,a  alegria da casa e o xodó da família.

De volta ao Brasil agora somos três, Tchica Tina e eu!





texto enviado por: Iara Schaeffer
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Lindo!!! Obrigado por compartilhar!

Vasco Rodrigues

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Gosto muito dos seus textos!
Márcia Ovando
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Minha adorável vira-lata ZOÉ


Ainda  estava  preguiçando na cama numa manhã de domingo, quando fui pega de surpresa pelas minhas filhas,as danadas colocaram uma caixinha de sapatos do meu lado e,quando olhei vi uma cachorrinha bem pequeninha, toda pretinha dormindo bem gostosinho, gente, quase morri  de tanta emoçao,chorei, chorei, sorri e tornei a chorar -que alegria! Fiquei encantada , alucinada,pegava no colo,mimava, acariciava e chorava de novo.Minha casa  ficou cheia de visitas com presentinhos, medalhinhas de proteçao e,logicamente,a pequena de la pra ca de colo em colo toda faceira, folgada e com carinha de tô adorando e quero mais.Nos dias seguintes  corremos para comprarmos escovinha,perfuminho,caminha,ossinhos e tudo mais que precisava e, num desses dias  a danada subiu na cadeira e com paura nao conseguiu descer ate minha filha acordar ficou la tremendo de medo e com uma carinha bem sem graçaMamae que dó.Dessa primeira subidinha foi um passo para escalar a mesa,e nao deu outra,roubava as frutas e deixava a prova do seu pecado canino na sua caminha-caroços e cascas de banana.O tempo foi passando e ela crescendo,crescendo e o seu amor e fidelidade crescendo ainda mais e mais, e ,hoje com um ano e dois meses mais ou menos,continua peralta,e com o olhar de coitadinha adora passear no parque do ibirapuera e correr pelo gramado toda alegre.Zoe, adotada,vira-lata e a mais amada desse mundo,é a nossa constante alegria,é linda,carinhosa,meiga,manhosa,mimada e uma cachorrinha que só falta falar.Zoe é feliz e nos faz mais e mais felizes .Tucha Aind-a tava preguiçando na cama numa manhã de domingo, quando fui pega de surpresa pelas minhas filhas,as danadas colocaram uma caixinha de sapatos do meu lado e,quando olhei vi uma cachorrinha bem pequeninha, toda pretinha dormindo bem gostosinho, gente, quase morri  de tanta emoçao,chorei, chorei, sorri e tornei a chorar -que alegria! Fiquei encantada , alucinada,pegava no colo,mimava, acariciava e chorava de novo.Minha casa  ficou cheia de visitas com presentinhos, medalhinhas de proteçao e,logicamente,a pequena de la pra ca de colo em colo toda faceira, folgada e com carinha de tô adorando e quero mais.Nos dias seguintes  corremos para comprarmos escovinha,perfuminho,caminha,ossinhos e tudo mais que precisava e, num desses dias  a danada subiu na cadeira e com paura nao conseguiu descer ate minha filha acordar ficou la tremendo de medo e com uma carinha bem sem graçaMamae que dó.Desa primeira subidinha foi um passo para escalar a mesa,e nao deu outra,roubava as frutas e deixava a prova do seu pecado canino na sua caminha-caroços e cascas de banana.O tempo foi passando e ela crescendo,crescendo e o seu amor e fidelidade crescendo ainda mais e mais, e ,hoje com um ano e dois meses mais ou menos,continua peralta,e com o olhar de coitadinha adora passear no parque do ibirapuera e correr pelo gramado toda alegre.Zoe, adotada,vira-lata e a mais amada desse mundo,é a nossa constante alegria,é linda,carinhosa,meiga,manhosa,mimada e uma cachorrinha que só falta falar.Zoe é feliz e nos faz mais e mais felizes .Tucha Aind-a tava preguiçando na cama numa manhã de domingo, quando fui pega de surpresa pelas minhas filhas,as danadas colocaram uma caixinha de sapatos do meu lado e,quando olhei vi uma cachorrinha bem pequeninha, toda pretinha dormindo bem gostosinho, gente, quase morri  de tanta emoçao,chorei, chorei, sorri e tornei a chorar -que alegria! Fiquei encantada , alucinada,pegava no colo,mimava, acariciava e chorava de novo.Minha casa  ficou cheia de visitas com presentinhos, medalhinhas de proteçao e,logicamente,a pequena de la pra ca de colo em colo toda faceira, folgada e com carinha de tô adorando e quero mais.Nos dias seguintes  corremos para comprarmos escovinha,perfuminho,caminha,ossinhos e tudo mais que precisava e, num desses dias  a danada subiu na cadeira e com paura nao conseguiu descer ate minha filha acordar ficou la tremendo de medo e com uma carinha bem sem graçaMamae que dó.Desa primeira subidinha foi um passo para escalar a mesa,e nao deu outra,roubava as frutas e deixava a prova do seu pecado canino na sua caminha-caroços e cascas de banana.O tempo foi passando e ela crescendo,crescendo e o seu amor e fidelidade crescendo ainda mais e mais, e ,hoje com um ano e dois meses mais ou menos,continua peralta,e com o olhar de coitadinha adora passear no parque do ibirapuera e correr pelo gramado toda alegre.Zoe, adotada,vira-lata e a mais amada desse mundo,é a nossa constante alegria,é linda,carinhosa,meiga,manhosa,mimada e uma cachorrinha que só falta falar.Zoe é feliz e nos faz mais e mais felizes .

texto enviado por: Marta Ovando Obara

quarta-feira, 20 de julho de 2011

..ali tranquila a Marrom



Essa gracinha fica praticamente o dia todo aí toda dengosa, preguiçosa nessa poltrona  em frente uma loja de decoração  em plena Praça do Capivari, em Campos do Jordão . A Marrom não está nem aí com o barulho  e com o vai e vem das pessoas que circulam  pela praça.Nesse dia da foto o conjunto tocava Beatles e todos cantavam e ela......ali  tranquila no seu aconchego!

Marcia Ovando

segunda-feira, 18 de julho de 2011

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Florinha

É sabido que todo mundo que tem cachorro acha que o seu é especial. Então, chegou a hora de falar de como a minha é “única”. Ela tem 3 kilos de carinho, alegria e muita personalidade.
Aquele montinho de pelos dourados com um toquinho de rabo que balança muito forte como um catavento maluco enche de paixão o meu coração.
Dizem que o amor do cão pelo dono é incondicional, mas sei também que o meu amor pela Florinha é sem tamanho de tão grande e só tem uma razão de existir: ela conviver com a nossa família há quase 9 anos, desde que tinha 40 dias.

texto enviado por: Cristina Kuczynski

sexta-feira, 15 de julho de 2011


A melhor festa do mundo

 
Chego em casa, mas antes mesmo de abrir a porta ouço ele fungar, sentindo meu cheiro. A comemoração começa, ele late, abana o rabo, pula, uiva! É a festa de boas vindas do meu filho. Não importa se eu passei três meses fora, ou se só fui bem ali comprar pão, o amor animal incondicional é o mesmo. Me faz sentir a pessoa mais importante do mundo. 

Mozart, da raça Havanês, é austríaco. Recebeu esse nome, pois no primeiro dia quando o trouxemos para casa e o colocamos no chão, travou. Assustei, nem parecia aquele filhote com jeito de ursinho polar, que entre todos os outros foi o que primeiro correu pra mim. Amor a primeira lambida. Agora estava ali, em pânico, sem se mexer. Jogamos bolinha, fizemos festinha e nada.  Só quando o Markus assobiou uma melodia, ele resolveu se mexer.  “É um verdadeiro austríaco, gosta de música, tem que se chamar Mozart”, declarou o pai.
Durante esses dez anos, mas do que companheiro fiel é o melhor filho que eu poderia ter tido. Ainda na Áustria, era o único que me tirava de casa para passear na neve, com frio abaixo de zero. Anos mais tarde, me tirava da cama, quando eu não tinha vontade de levantar. E ainda hoje me tira do sofá quando decide que é hora de brincar. E agora, que virou brasileiro, me tira do sério, na hora do almoço pedindo comida na mesa.

Quando veio ao Brasil, se comportou muito bem em sua sacolinha, aos nossos pés, no avião. Até que resolvi ir ao banheiro e uma senhora me cutucou. “Moça, a cachórrinha fugiu.” Olhei para trás e lá vinha a peste andando no corredor em meio às poltronas, atrás de mim. E atrás dele o comissário com uma descompostura, “Esse cão tem que ficar preso!”

No país tropical Mozart se realizou, tomou banho de mar, se esbaldou de brincar com seus parentes cachorros e foi totalmente estragado pelo avô. Meu lorde austríaco, trilíngue, que frequentou escola, que atendia prontamente aos comandos, sitz, platz und shut up! (senta, deita em alemão e fica quieto em inglês) e mais o “dá a patinha” em português; que na Europa ia a restaurantes e ficava comportadíssimo sentado em baixo da mesa e passeava comigo em shoppings Centers, agora no Brasil é um perfeito cachorro da família Polizzi. (Lembram do Felipe?)

Com o avô aprendeu a pedir comida na mesa, dormir na cama e latir sem parar mostrando a gaveta onde ficam seus bifinhos até que ganhe um. Na rua enfrenta qualquer pitbull. Vai puxando a gente, mostrando o caminho que quer. E se vou pro outro lado, ele empaca e me olha brabo. “Que olhar mais humano ele tem”, comentou um amigo.

Agora que voltei a passar longos períodos na Áustria, não tenho coragem de tirá-lo de seu novo lar, de sua esposinha brasileira, a Tulipa, do aconchego da bivó, e dos paparicos do avô. “Acho que eles querem dar uma volta de carro,” anuncia o nono.  “Mozi, Tulipa, passear!”. E mais uma festa de arromba começa. Vida com cão é outra coisa.
Valéria Piassa Polizzi
                                                         . . . . . . . . . . . . . . . . .

Valéria
fico muito feliz  e orgulhosa de ter no blog uma história sua e , sem dúvida ,vou querer mais uma, mais uma,mais uma.......
"Menina linda" posso dizer que ......."te carreguei no colo....
Muitos beijos e um abraço gigante,
Marcia Ovando

Livros de Valéria Piassa Polizzi:
.DEPOIS DAQUELA VIAGEM
 traduzido para o espanhol,alemão,italiano e português
.Crônicas
 ENQUANTO ESTAMOS CRESCENDO
.Coletânea de contos de vários autores
 MECANISMOS PRECÁRIOS
.Crônicas
 PAPO DE GAROTA
.Coletânea de contos de vários autores
 GRANDES AMIGOS
 PAIS E FILHOS




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dona Zeca

Parece que foi ontem pois,  ainda está viva em minha memória quando a vi entrando em nossa sala do  4º ano do Grupo Escolar Cezar Martinez, em nosso primeiro dia de aula. Sabíamos de sua fama de braba. Ela, a Professora do 4º ano.Dona Zeca, como era conhecida. Amada por uns e odiada por outros. Ela estava vestida de preto, saia de tailleur, blusa e sapatos, que lhes ornavam a fama de braba dando-lhe um ar severo. A Dona Zeca tinha uma pedagogia sui generis, que hoje lhe traria muitos aborrecimentos. Quando estava no quadro negro, de costas para a classe, costumava chamar a atenção dos alunos que perturbavam suas aulas, virando-se bruscamente e  atirando pedaços de giz  e os fuzilava com um olhar duro,brabo que podia prenunciar uma suspensão ou uma reprovação anual. A verdade é que todos a respeitavam ou morriam de medo. De minha parte, afirmo que pertencia ao grupo dos que a amavam. Devo à ela me tirar de um sufoco que já me causava problemas com meus pais. Eu havia repetido o terceiro ano e segundo  explicação da Da. Alice, minha professora, à minha mãe, eu era novo para acompanhar os mais velhos e, portanto, seria melhor repetir o ano. Claro que foi uma forma educada  de dizer que eu não estava acompanhando os demais, e assim repeti.  Para as provas finais do ano da repetição, eu estava mal em matemática e português. Se repetisse corria o risco de ser jubilado. Minha mãe, então, foi conversar com Dona Zeca e pediu-lhe para me dar algumas aulas particulares. Ela disse que aceitaria desde que pudesse conversar antes comigo. Mandou chamar-me na sala dos professores, olhou firme nos meus olhos e disse-me, “ Você avalia o sacrifício que sua mãe está fazendo por você?”  Lembro que não respondi apenas anui com a cabeça que sim. Ela zangou-se e  indagou, “Você não tem língua, não? Tem? Então responda e não faça gesto com a cabeça”, gaguejei e respondi, “ Sim”,  ela retrucou, “Sim o que?”,  então lhe respondi, “ Sim, tenho língua.” Ela enfureceu-se e vociferou escandindo as palavras, “ Seu ignorante”, e continuou, “Quero saber se entende o sacrifício de sua mãe.” Eu, ainda nervoso e meio assustado, afirmei que sim, que entendia. Ela, então, me fez prometer que eu faria valer cada centavo pago pelas aulas particulares. Foi assim, que aquela mulher temida assumiu-me quase como um filho e de maneira firme mas sem perder a ternura mostrou-me como a matemática e o português seriam fáceis de compreender. Sempre que eu errava uma questão ou um tempo de verbo, lá vinha o seu lado megera pra cima de mim. Alguns beliscões e pequenos coque na cabeça me traziam a realidade rapidinho.Certo dia notei que ela estava meio triste e perguntei, “ Dona Zeca a Sra. está triste?”  Ela, cotovelo apoiado na mesa, mão espalmada no rosto, deu uma resposta dura, “ Se estou ou não, isso não é da sua conta, viu seu moleque enxerido.”  Pedi desculpas e depois de alguns segundos, olhou-me ternamente e respondeu, “Sim, estou triste.Problemas meus”, e eu comentei, “Minha mãe quando está triste, ela chora. A sra. também chora?”  Ela respondeu algo  para mim inteligível naquele momento, “ A alma de tão sofrida já não tem forças para chorar.”  Na hora não alcancei a profundidade daquele pensamento mas ficou na memória. Só alguns anos depois, quando numa determinada situação fiquei triste pela morte de um ente querido, lembrei daquelas palavras e aí entendi. Durante dois meses ela me preparou para as provas finais. No final ela me disse ternamente, “Zé, tenha confiança em você, porque você está preparado, eu sei, eu tenho certeza. Vai meu filho, mostre que valeu a pena o dinheiro que sua mãe gastou. Essa experiência te valerá por toda vida.” Fiz a prova e me saí muito bem, passei para o quarto ano e tive ela como professora. Atravessei o quarto ano como um bom aluno e conclui o curso sem sobressalto. Em seguida fiz o vestibulinho para o Ginasial. Na minha época, para cursar o ginasial, tínhamos que fazer uma prova de avaliação. Foi fácil. Por isso quando, ao longo de minha vida, enfrentei e  ainda enfrento  situações complicadas lembro da querida mestra me dizendo, “ Tenha confiança Zé, você está preparado para enfrentá-la, eu sei que está”. Saudades da querida mestra.

texto  enviado por:  José Palma Bodra

sábado, 9 de julho de 2011

...um dia muito especial

Quando pequena sempre achei que o feriado  de 9 de julho existia porque era aniversário do meu pai. Muito feliz  alguns dias antes  eu espalhava para todos os meus amigos a importância desse dia até que
num almoço de aniversário do meu pai ouvi os adultos conversando sobre a importância dessa data COMEMORAÇÂO DA REVULOÇÃO CONSTITUCIONALISTA, nem preciso dizer que fiquei arrasada com a descoberta!   Aos poucos consegui pronunciar corretamente  a palavra toda e a entender a importância da data.                                                                    
Tantos anos se passaram e hoje mais do que nunca tenho certeza absoluta de que o feriado de 9 de julho é em comemoração a REVOLUÇÂO CONSTITUCIONALISTA e em comemoração também, ao aniversário do meu pai! Hoje êle faria 91 anos.
Marcia Ovando

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Em frente ao Grupo Escolar César Martinez

Alameda Iraé em frente ao Grupo Escolar César Martinez
Ronaldo Lippi com o seu pai Mario Lippi e seu tio Silvano Lippi
carro Mercury ano 1951
foto enviada por:Ronaldo Lippi

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Grupo Escolar César Martinez






Foi no  Grupo Escolar César Martinez, que meus pais, em anos diferentes e sem se conhecerem, freqüentaram suas primeiras aulas, no bairro de  Indianópolis, num prédio localizado na Alameda Iraé, atrás da Igreja N Sra Aparecida, no local onde hoje funciona o Centro Comunitário da Paróquia.
Em 1953, na esquina da Alameda Iraé com Avenida Indianópolis, foi inaugurado o novo prédio da escola, construído no antigo campo de futebol do Clube União de Indianópolis, clube onde meus pais se conheceram.
O Grupo Escolar César Martinez passou a ser então o local de votação aonde nos dias de eleição, acompanhava meus pais e aproveitava para correr naquele pátio imenso.
Em 1984, de volta a São Paulo, depois de morar 15 anos em Mogi das
Cruzes, inscrevi-me no concurso de remoção de professores. Na época, indiquei 25 escolas, abrangendo desde a Luz até Santo Amaro, mas nem sequer lembrei do César Martinez. Fui removida para a EEPG Prudente de Morais, na estação Tiradentes do Metro, ao lado da FATEC e comissionada numa instituição filantrópica, a Casa D Macário, na Vila Maria.
No ano seguinte inscrevi-me de novo na remoção e indiquei três escolas: a EEPG Rodrigues Alves, na Av Paulista, a EEPG Mario de Andrade, no Brooklin, onde cursara o primário e a EEPG César Martinez, que redescobrira por acaso num passeio em Moema.Fui premiada e removida para essa última.
Lecionei ali de 1987 a 1995 como efetiva e, aposentada, continuei como substituta com classe até 1998.
Foram anos de trabalho prazeroso, numa escola tradicional e conceituada, com um excelente corpo docente, onde pude exerci  com plenitude minha vocação para o magistério e conquistei amigas que preservo com carinho.
Jacira, Marilda, Regina, Rosa, Nadir, Iveta, Ana Emilia, Maria Lúcia, Maria José - minha diretora de pulso forte e coração de manteiga são algumas de muitas, que fazem parte desse pedaço da minha história, ligado a uma escola, que mesmo antes de meu nascimento, já fazia parte da minha vida.

texto enviado por: Lidia Walder





                            r

domingo, 3 de julho de 2011

Grupo Escolar César Martinez onde começou a funcionar o Ginásio Estadual Professor Alberto Levy







Foi por no final de 1956 para o início de 1957, que através de um exame seletivo, de admissão ao ginásio, que fui admitido no Ginásio Estadual Professor Alberto Levy, pelas provas escrita e oral de Português, Matemática, Geografia e História, decoradas num imenso livro da família Rangel, se não me engano (Luiz Cardoso Rangel).
O diretor na ocasião era o Sr. Carlos Alvarenga, e os professores Srª Maria Aparecida e Srª Manhuncia de matemática, Dona Terezinha de Geografia, Hilde Sihler de Inglês, Carmen Michele Santana de Francês, Dona Nanci de desenho, Sr. Antonio de Trabalhos manuais, Dona Lia de Latim e outros professores que não me lembro mais.

O período de aula era chamado de noturninho, que iniciava à 17:30 horas e encerrava à 20:30 horas, exigidos um uniforme, no tom  caque meio amarronzado, com uma jaqueta com dois bolsos e um logotipo Losangular escrito GEPAL e com uma gravata marron, na época tinha semelhança com o uniforme de entregadores de leite da Leco, e também parecido com uniforme de Carteiro.

O início do Alberto Levy se localizava no mesmo prédio do Grupo Escolar Cezar Martinez, na Av. Indianópolis com Al. Iraé, ao lado do Parque Infantil Dona Anita Costa.

Al. Iraé chegando no Largo de Moema tinha um comércio com um açougue de nome Modelo, o Foto Kisara, O Bazar Ana Maria, uma loja de discos, o barbeiro Júlio, uma farmácia, o Bar do Pereira, em frente o Bar do Amilcar. Local de encontros dos alunos do Gepal e Colégio Princesa Isabel da diretora dona Diva. Dalí se planejava os programas de jovens.

Havia também o Cine Joá com 620 poltronas modernas e estofadas, cujos filmes chegavam com um pouco de atraso, e a lanchonete African Dog moderna e avançada do proprietário o Sr. Julio e os filhos Eduardo e Miguel, que faziam um Hot Dog e um Hambúrguer, inesquecíveis até hoje, talvez pela ocasião. Local freqüentado nos finais de domingo pela Rosa Maria Murtinho, e seus filhos, deliciando um enorme Sundae de morango. Alem de outro local de lanches o La Sorela, sem contar do famoso John Sehn, ainda não freqüentado pelos jovens, e a chegado da Casa típica Alemã Bierhale, com moças vestidas com trajes típicos muito chopp e polcas Austríacas e Alemãs.

Com relação ao transporte, só havia o rebolante bonde camarão com três estágios, Indianópolis, Brooklin Paulista e Santo Amaro, cujas paradas eram nominadas, começando lá pelo Instituto Biológico com parada Ibirapuera – Ipê – Monte Líbano – Moema  - Largo Franco – Vila Helena – Campos Sales – Rodrigues Alves ou (Casa da Força) por haver ali uma subestação da Light – Campo Belo – Piraquara – Frei Gaspar – Volta Redonda – Brooklin Paulista – Petrópolis – Floriano – Marechal Deodoro, depois Santo Amaro no largo 13 – Largo São Sebastião e Socorro. Também passou a circular pelo largo de Moema uma linha da Viação Moema – o Ipiranga Aeroporto, útil para nossa ida aos Bailes de formatura Aeroporto.

Na época as exigências da polícia era que provássemos que estudavamos ou trabalhávamos, apresentando a caderneta Escolar de capa dura, carimbada diariamente com presente – ausente ou feriado, ou carteira profissional provando trabalho. Examinada detalhadamente por duas policias da ocasião RUPA – rede unida da primeira auxiliar que chagava ao Largo de Moema com oito ou 10 viaturas, e a RUDI – rede unida do departamento de investigações.

Saudades muitas dos bailes pró-formatura em casa de família além das músicas de Ray Connif – Bil Haley – Ray Charles – as duas bebidas eram o Cuba Libre – com Run Coca Cola, limão e gelo e o Hi Fi – com Crush Gin e gelo. Os rapazes se apresentavam com surrados ternos, gravatas da moda finas igual a um cordão de sapatos, e camisa Volta ao Mundo em branca – Azul ou Amarela, Bril Cream nos cabelos, topetes igual ao Elvis Presley, e as moças com barulhentos vestidos, e um enorme penteado (ninho) cheio de Laquê.

Saudades de Moema

texto enviado  por: Sergio de Pinho Moreira






sexta-feira, 1 de julho de 2011

Grupo Escolar César Martinez

Formatura  do  primário  de Ronaldo Lippi
Ronaldo Lippi e Renato Janine Ribeiro
Ronaldo Lippi recebendo o diploma da professora Maria Contarelli Seixas

fotos enviadas por: Ronaldo Lippi
ano das fotos; 1960

GRUPO ESCOLAR CÉSAR MARTINEZ,   Alameda Iraé, 155