segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As Ruas dos Passarinhos.
Passando pelo Brooklin bairro onde morei por muitos anos me encantei pelo nome da Rua Pássaros e Flores. Porém meu caminho era o bairro de Moema. Saindo da Avenida Santo Amaro pela Avenida dos Eucaliptos, viro para a Rua Cotovia e, entro na Rua Pintassilgo que no meu tempo de garoto se dizia Pinta Silva, tanto nós meninos como também aqueles fanáticos por prender pássaros na gaiola.
Daí para frente era um comum de ver Ruas com nomes de pássaros e aves. Pavão, Periquito, Graúna, Gaivota, Bem-Te-Vi, Rouxinol, e Tuim, o menor pássaro que vive em bandos, e mora em casa de João de barro. É considerado o menor periquito do conjunto brasileiro.

Quando passo pela Travessa Otavio Muniz (repórter esportivo) lá vem Rua Macuco, Ave das matas virgens, e a Jacutinga, ave de bico e olhos azuis. Só não vi a denominação Maritaca, porque em Moema não se viu uma paineira plantada, senão ela seria também lembrada. Depois entrei na Rua Inhambu desemboquei na Rua Sabiá.

Ai me lembrei do Sabiá Graúna, que foi o nome da primeira composição sertaneja que minha vitrola tocou, e também o Sabia Laranjeira que aportava no quintal de minha casa e era também o sobrenome de uma saudosa cantora, Elza Laranjeira.

Fiquei ali olhando como se orando estivesse. Foi quando uma pessoa que passava por perto me disse: Quer ver mais nomes de Ruas Sabiás? Vai à região de Santo Amaro.

Então retornei, passando pela Vila Uberabinha, Vila Olímpia, Brooklin, escalando pela Chácara Santo Antonio, nesse bairro, dou de cara com a Rua Cancioneiro Popular, bastante pertinente o nome dessa Rua, pois os pássaros são “cantantes”.

Estando no bairro do escultor Julio Guerra, pensei: Quem sabe o artista fez algum pássaro gigante para expor no bairro que ele gostava de mostrar seus trabalhos, ele que é o escultor que fez a estatua de Borba Gato.

Só sei que depois de passar pelos camelôs do Largo 13, onde muitos deles vendiam pássaros contendo água e sabão, de onde saiam bolinhas depois de assoprar.

Mais adiante já entrando no bairro Cidade Dutra em que a primeira Rua com o nome de pássaro era o Sabiá Poca, e no bairro do Grajaú, a Rua Sabiá das Palmeiras.

Pelos lados do Jardim Ângela tinha a Rua Sabiá Coleira.

Para não dizer que só na zona Sul tinha ruas com nomes de pássaros, no Jaguaré (zona oeste) tem a Rua Sabiá Branco e, na Vila Gustavo (zona norte) Sabiá Piranga.

E, o meu tão decantado Sabiá Laranjeira é nome de Rua da Vila Gustavo também na zona Norte.

Com tanto nomes de pássaros só faltava a Rua Alpiste.

E não é que ela existe? Fica no Jardim Eliana, zona Leste.

Escrito por : Mário Lopomo

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ah! era um biquini de bolinha amarelinha......

Ronnie Cord : nascido Ronald Cordovil em Manhuaçu,MG em 22/01/1943 , filho do maestro Hervê Cordovil e Daicy Cordovil,faleceu aos 42 anos, em 1986.
Gravou várias músicas: "Só eu e você","Mulher e meia","Todo o meu amor","Brotinho difícil","My bonnie","Remenber" e outras . Em 1964 gravou a música Rua Augusta(autoria de seu pai) e com ela fez muito sucesso.Em 1965 ganhou o Troféu Chico Viola por ter permanecido em primeiro lugar por 6 meses nas paradas de sucesso com a música "Biquini de bolinha amarelinha" (versão feita por seu pai).
A turma do Roninho costumava se reunir na Praça Coronel Fernandes de Lima, numa casa de esquina para tocar e cantar. Algumas amigas e eu (numa fase de não querer mais ser pirralho e ,sim gente grande) ficávamos na ponta dos pés juntinho do muro da casa tietando o Roninho !

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Grupo Escolar Napoleão de Carvalho Freire

Beto Coimbra o terceiro da esquerda para direita,de joelho...aliás êle continua com a mesma carinha! Sandra Brentare Martinez a loirinha de franja


Beto Coimbra e Sandra Brentare Martinez

foto enviada por Sandra Brentare Martinez/ ano 1970

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011


Imagine, sonhe.
As ruas de Indianópolis, hoje Moema, na sua grande maioria eram de terra. Planas, bem conservadas.  Com exceção da rua que acompanhava a linha do bonde (Av. Ibirapuera) que era muito ruim. Moema naquela época era só a região da Pça. Nsa. Aparecida e adjacências.
Moravámos em casas. Edificios? Só havia um nas redondezas na Rua Inhambú com 8 andares,
no quarteirão da R. Pavão com Cotovia. Eu que nascí na Pavão 451, até a pouco tempo havia uma livraria Nobel na casa, que resistiu o assédio das construtoras, conhecia tudo por lá.
Eu, meu irmão, a molecada da R. Canário e da Família Hirata formavamos um grupo muito unido, principalmente no futebol que jogavamos nos campinhos dos inúmeros terrenos baldios que haviam na região. Para os lados da Av. Santo Amaro me lembro de uma corrida de bicicleta que acontecia no dia 9 de julho e que tinha esse mesmo nome. Os ciclistas vinham lá de Santo Amaro até o Vale do Anhangabaú. Assistimos várias. Isso tudo que estou relatando
é do final da década de 50. Para os lados da Av. Ibirapuera havia a linha do bonde. A molecada
nadava num poção que havia na esquina da Av. Indianópolis com Ibirapuera e o trampolim era justamente os trilhos. Dalí olhando para os lados da Vila Mariana era um imenso capinzal . Hoje vemos o Parque das Bicicletas e o Centro Esportivo do Ibirapuera. Onde hoje é o Shopping, havia uma grande fábrica abandonada (diziam que era das Linhas Indiana) e atrás tinha um campo de futebol onde jogava aos sábados o time da Real Aerolineas Nacional.
Não havia supermercado. Aquí na Pavão todo mundo comprava no empório do Sr. Madeira,
a maioria com caderneta para pagar no final do mês e no acougue do Sr. Adérito. Muias vezes cruzamos a Av. dos eucaliptos e iamos brincar no Parque Novo Mundo. Uma grande area,
quase rural que existia nas margens do corrego da Traição. Levavamos estilingues mas nunca
acertamos nenhum pássaro. Éramos ruins de pontaria (ainda bem). Aí brincavamos de mocinhos e bandidos. Adoravamos passar pela casa do Arrelia. Muitas vezes o vimos por lá. Uma vez ele estava  no quintal e eu começei muito timidamente a cantar o “Como vai, como vai, como vai, como vai, como vai vai vai. Voce vai bem eu vou também....” Ele deu um sorriso e acenou para nós. Naquele dia nos sentimos os moleques mais importantes de São Paulo. Naquele tempo o Canal 7 trazia atrações internacionais para cantar no estudio da Av. Miruna.  Ficavamos orgulhosos  em pensar que estavamos tão perto de Brenda Lee que encantava o mundo na época com I’m  sorry e com o Jambalaia.
Sarita Montiel com La violetera e tantos outros astros e estrelas. A noticia mais triste daquela época foi o incendio do Gran Circus Norte Americano. Muita gente morreu. Nós estavamos combinando de ir com toda molecada num final de semana assiitir o espetáculo.
Como éramos felizes. Bons tempos, velhos dias.
Imagine. Sonhe.

Eescrito por : José Eduardo Soares de Castro

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Apresentação no teatro dos alunos da professora Duilia Milani
 Na Avenida Lavandisca, 196 morava dona Josephina Ruiz Milani com os seus filhos Oswaldo(Vado),Antonio Luiz(Nenê) e Duilia que no mesmo local  dava aulas de piano, violão, flauta para a meninada do bairro.Sempre muito alegre , cativante e moderna  Duilia era muito querida por todos.

Marcio no piano
 Marcio e Nicoleta Colognori(há muitos anos morando em Barga,Itália) conversando,Maria Helena com o violão,Caetano sentado no chão , no piano ?

foto enviada por Marcio Augusto Castellani
década de 60

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Grupo Escolar Napoleão de Carvalho Freire

1962..fui matriculada no Grupo Escolar Professor Napoleao de Carvalho Freire que fica na rua Ilamonia,escola novinha com o muro baixo, pintada de branco com um gramado bem cuidado na frente,corredores largos, classes grandes e um pateo imenso.Ficava a duas quadras da minha casa,morava na rua Olivia.Mamae fazia parte da APM e ajudava  a confecionar os uniformes,sainha de pregas e suspensorio azul e camisa branquinha com gola e botoes,sapatinho boneca preto e meias tres quarto tambem branca.Adorava ir pra escola e no recreio correr pelo pateo,pular corda e amarelinha e brincar de roda-aquela imensa roda onde girava nosso mundinho.As professoras eram muito dedicadas e nos mantiam na disciplina bem comportadinhos e educados.Nao usavamos mochilas eram malinhas de couro preta onde carregavamos os sonhos de pequeninos estudantes,lapis coloridos,cadernos,borrachinhas cartilha e alguns livros.Adorava o diretor o Professor Ismael Marins,pessoa forte nao muito alto e muito bonzinho.Todas as manhas cantavamos o Hino Nacional e como sempre fui a mais baixinha e a primeira da fila tuo acontecia.O dr. Ismael ficava bem na minha frente cantando e de vez em vez vinha um cuspisinho e caia bem em mim,ficava encabulada mas tambem achava muito engraçado.Quando chegava em casa dizia para o papai e a mamae-amanha preciso levar um guarda chuvapra escola,eles perguntavam porque-ora para colocar aberto na minha frente para nao ficar molhadaeles riam muito e diziam so voce mesmo Martinha.Adorava tomar o leite com todi que serviam,era uma delicia,acho que era a gostosura da infancia mesmo.So sei que era tudo bom, ia a pe para a escola sem medo nem perigo,brincavamos muito sem preconceito nem maldade.Lembranças de
Professora Idalina,Prof. Silvia, prof. Natali im memoria prof Vanda, do Dr, Helio dentista que nos qtendia rigorosamente a cada quinze dias com alegria,carinho e muita dedicaçao.Foram anos muito felizes  de aprendizado escolar e aprendizado da vida-conviver em harmonia com educaçao,respeito e alegriaAbraços com saudades a todos que fizeram parte dessa minha historia em moema nos idos 62;63e 64.Quantas lembranças e tantas saudades.
Escrito por Marta Ovando Obara

Foto 2009

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cantinho simpático e bem cuidado pertinho da Rua Ibijau

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A vida na Rua Inhambu 
 ....  continuação

Penso que como todos que moravam no Jardim Novo Mundo, fiz o pré-primário no Grupo Escolar Professor Napoleão de Carvalho Freire. Era perto de casa
e minha mãe levava os três filhos a pé até a escola. Não sei o que meus irmãos achavam de estudar lá, mas eu detestava porque a minha professora, Dona
Wanda, parecia a bruxa má, que havia saído da história da Branca Neve para trabalhar no Grupo Escolar e assustar muito mais crianças. Todos os dias era
uma nova tortura. A única coisa boa que havia ali é que conheci vários amigos e amigas que moravam nas redondezas, e também porque conheci um menino muito
bonitinho e simpático, que, é claro, sempre tentava sentar ao lado dele, cujo nome era bem diferente, Altivo Ovando Júnior, e demorei dias para conseguir
decorar e falar para a minha mãe. Acho que ele foi o meu primeiro amor!!!
        Ai, quase ia me esquecendo de falar sobre o meu primeiro amigo, que também morava  na Rua Inhambu, só que 2 quadras para cima. Era um menino muito
sorridente e acho que o que  chamou a minha atenção  foi seu cabelo vermelho. Seu nome era Marcelo (de Freitas Guimarães, como vim a saber anos mais tarde),
que na adolescência ganhou o apelido de "Fogueira". Hoje brinco com ele de que somos amigos desde sempre.
        Pena que a memória falhe porque não consigo me lembrar em que ano o Córrego da Traição foi canalizado e transformado na Av. dos Bandeirantes. Foram
anos de obras, o sossego acabou, assim como nossa casa na árvore, nosso cantinho à beira do córrego, com banquinho e tudo, os cavalos sumiram, enfim, era
o progresso chegando. O que não me esqueço é que devido as obras, num dia de temporal, o andar de baixo da minha casa ficou todo alagado e cheio de barro.
Perdemos o sofá e poltronas, o carpete e outras coisas que não me lembro. O que não me sai da memória era a tristeza no rosto de minha mãe!!!
        Os anos foram passando, fui estudar no Colégio Cristo Rei em Vila Mariana, só para meninas (penso que minha mãe achou que eu estava muito masculinizada
por só andar com garotos) e, em 1971, lembro-me bem conheci a Evelyn, a Cecilinha, o Edi, a Laís, o Eduardo, o Beto (Carlos Alberto Coimbra)  e reencontrei
o Altivo, que havia sido apelidado de "Vivo". E foi na casa do Vivo que fui ao meu primeiro baile!!! Quanta emoção!! Fui com a Evelyn, de roupa nova, saia/short
amarela, blusa listrada de preto e amarelo e sapato anabela preto de saltinho. Achei que estava linda!! Lembro-me do baile, mas não consigo recordar com
quem dancei. Acho que foi muita emoção!!! O que me recordo é que naquela época eu gostava do Edi, a Evelyn do Beto e a Cecilinha do Eduardo. Amor aos 10/11
anos,mas nada de namoro!!!
        Ah! Foi nesse ano também que conheci a Yarinha, a Maria Sílvia (Pi) e as irmãs Leda e Sylvia, que tinham uma espécie de Clube da Luluzinha. Era
muito legal o clube na casa da Leda e Sylvia.
        No final de 1971 eu e minha família mudamos para o Rio de Janeiro, onde morei por um ano e comecei a me soltar,  ir à praia e viajar com amigas
e amigos, muitos bailes, enfim, foi quando comecei minha adolescência, como também foi uma época inesquecível para mim. Lá convivia todos os dias com a
Lúcia e a Jacira e aprontávamos muito. A Lúcia casou-se com um argentino e hoje mora em Tucumã. A Jacira continua morando em Ipanema e somos muito amigas
até hoje, ainda mais agora com o facebook!!!
        Em 1973 voltei para São Paulo, mas como nossa casa da Rua Inhambú estava alugada, fomos morar na Rua Pavão, bem em frente à casa do Marco, hoje
apelidado de Touché, por quem também fui apaixonada, mas não correspondida como sempre.

        Os próximos capítulos vou mandando, conforme a inspiração.

Escrito por Mariângela Miller Porto

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Turma da Pracinha
 
Encontro 11/02/2011
 
 
M.Silvia Correa Kairalla, Altivo Ovando(vivo), Beto Coimbra, Marcelo Freitas Guimarães(fogueira)
 
 
Renata Cardia, Beto Coimbra, Marina Lebovits Barreto   

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Turma da pracinha

Encontro 11/02/2011
Mariângela Miller Porto,Ana Maria Saguas, Nelson Freire, Fabiola Bergamo, Beto Coimbra
Altivo Ovando(Vivo), Eliana Ponte, Mariângela Miller Porto
Turma da pracinha

Encontro 11/02/2011

Luiz Roberto Martinez, Rosemeire Burghetti Quintela, Sandra Brentare Martinez, Altivo Ovando(Vivo), Yara Leal de Carvalho, Luciana Assunção, Ana Maria Saguas, Fernando Raul G. Garcia, Maria Claudia Pace, Marcelo Puntel, Mariângela Miller Porto, Marcelo Freitas Guimarães(Fogueira) Beto Coimbra, Luis Antonio Freire
Maria Fernanda Mello, Mariângela Miller Porto, Luis Antonio Freire, Marina Bandeira Klink

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Rua Canário
Uma criança brinca na esquina da Rua Canário com a  Rua Pavão. Lá no fundo onde aparecem muitas árvores funcionava uma fábrica de vassouras, rodos e espanadores. No pátio da fábrica a criançada aproveitava para brincar. Foto enviada por José Eduardo Soares de Castro/Ano da foto: 1960

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Quarteto das irmãs incompleto: cadê a Maria Fernanda (Fê)?

Minha irmã Marta Ovando Obara(Tucha) ,Marcia Ovando(Mai) meu filho Thiago Minniti  e minha irmã Maria Mercedes Ovando Galdieri(Mê) em frente a casa dos meus pais na Rua Olivia. ano 1974

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Caloura de Moema
 Mainah Ovando Obara em rítmo de comemoração ! Não é para menos entrou em Engenharia Química na Politécnica!
Esta tia está tremendamente orgulhosa!
Quando conheci a Rua Olivia
Marcia, Quando conheci a rua Olivia, o ano era 1955. O bonde parou em frente a farmácia na parada vila helena, e lá , de longe, pudemos avistar a casa onde iriamos para um churrasco de cobertura da nova construção. Nada havia na avenida dos eucaliptos, apenas terrenos e uma casa aqui, outra lá longe, mas já havia aquele conjunto de casas estilo germanico, quase junto do muro de ladrilhos onde estava escrito. Avenida dos Eucaliptos. A casa era da minha tia Izabel, e em frente a essa casa havia um conjunto de sobrados onde em um deles morava o Dr. Fred, ao lado uma familia alemã, depois uma familia japoneza. Frequentei muito o parquinho que ficava na praça, na verdade era um jardim da infancia. Tinha amigos na Normandia, e fomos a diversos bailinhos nas garagens das redondesas. Ë muito bom lembrar daquela rua olivia, sem asfalto, arborizada, cheia de tranquilidade que era quebrada apenas pela passagem dos antigos DC3 e dos quadrimotores da ponte aérea.  
Escrito e  autorizado por Roque Vasto

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Turma da Pracinha
Dante Pinnoti/Maria Renata Cardia/Marcelo Freitas Guimarães(Fogueira)/ Marcio Marcos(em memória)/Mariângela Miller Porto/Marcelo Puntel de Oliveira(Risada)/Marina Lebovitz Barreto/Marina Bandeira Klink/Carlos A.Castellari Coimbra(Beto)/José Alvaro F.Barreto(Vavo)(em memória)
aniversário do Nelson e Tonho/ 1999

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Encontro da Turma da Pracinha
 Isso sim é uma turma organizada convite enviado por Beto Coimbra
Se for lembrar tudo sobre Moema

Se for lembrar de tudo sobre moema... Anos 60... Só rua, rua e mais rua, o dia inteiro na rua... Morava na Jauaperi, 1324. Passarinhos, carrinhos de rolemã, estilingue, mamonas à vontade (era nossa munição) bola de capotão que ganhávamos do goleiro Picasso do Sao Paulo ou do Roberto Dias que moravam perto, bicicletas, esconde-esconde, taco, papagaios, cachorros, sorvete sonata de creme holandes e creme de ovos ( o sorveteiro buzinando)futebol na rua com o tradicional grito Carrôôô quando vinha algum carro ( um cada meia hora ) e os vizinhos... Ah os vizinhos... O Pi, O Sala, O Niquita, A dona Ester, carioca da mais gente boa, o Mário japonês, os irmâos Micholla, as meninas, Luciana Pimenta de Pádua, loura de olhos verdes e Carmem Lúcia Homem de Mello, morena de cabelos negros (minhas paixoes). Seu Mário da venda da Bem-te-vi com Gaivota, o bazar Bem-te-vi, o bazar Camurça, a mercearia Colonial (da portuguesa bigoduda) bombinhas, balão chinezinho, bazar la paloma, a feira da pavão, campinhos de futebol, batata na fogueira, futebol de botao, autorama na garagem, ping-pong na garagem também, chicletes ping-pong, a fábrica da ki-refresco que de vez em quando jogavam fora embalagens cheias com pequenos defeitos e nós íamos de carrinho de feira catar, o pastel do balao do bonde, as bombas de chocolate da feira, as caixas de biscoito da feira que os donos deixavam a gente experimentar... Ah quantas coisas... Vou parar por aqui e para me identificar: Rogério Zanetti, sou filho da Iracema Zanetti e do Ronaldo Zanetti, neto da dona Jesuina, dona Anita e do seu Ernesto Zanetti, meus irmãos, Ronaldo (Mini) e a Sylvia. Morávamos na Jauaperi 1324 ao lado da dona Michel (francesa) e do lado da dona Manuela (portuguesa) em frente o Bebeto (João Alberto Malpetti) os alemaes Korsten ( Pi, Sala, dona Maria) Dona Ester e seu Mário Pimenta de Pádua e os filhos, Luciana, Ricardo e Mário Jorge. Seu Socrates Homem de Melo e dona Renné com os filhos Carmem Lúcia, Juninho, Mirinha e Telminha. Nunca mais voltei a Moema desde 1988... Prefiro guardar na lembrança o que ela era.
Escrito e autorizado por Rogério Zanetti

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Bar São Judas
Um dos primeiros bares do bairro na Avenida Cotovia 364, hoje no local existe um restaurante. Na foto João da Motta e sua esposa Ambrosina. A casa ao lado era do Sr. Francisco pai do melhor amigo do João Santos Motta, filho de João da Motta. Foto enviada por João da Motta / ano 1970

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Casamento do casal Motta
O casal está no jardim do Cartório Civil Walter Guimarães, na Avenida Ibirapuera e do outro lado da rua aparece a Igreja N.Sra.da Aparecida/ foto de 1971/ enviada por João dos Santos Motta

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

 Minha vida em Moema começou na Alameda dos Jurupis
 
CHEGUEI EM SAMPA NO PRIMEIRO DIA DO ANO DE 1955, UM ANO QUASE APÓS O IV CETENARIO, AINDA PUDE VISITAR MUITAS DAS EXPOSIÇÕES, NO PARQUE DO IBIRAPUERA, TINHA 14 ANOS, MINHA VIDA EM MOEMA, COMEÇOU NOS ANOS 60 NO INICIO FUI MORAR NA ALAMEDA DOS JURUPIS, 661, ATRÁS DA BARBARÁ, SEU ENORME MURO ERA A MINHA VISÃO AO SAIR DE CASA, RUA DE TERRA, PROXIMIDADES DO SEMINÁRIO, ESTAVA A LEMBRAR QUE MUITAS RECORDAÇÕES MINHAS TIVERAM COMO PANO DE FUNDO O RÁDIO. FOI NELE QUE FUI CHAMADO AS PRESSAS PARA A BASE AÉREA DE CUMBICA EM 61 RENUNCIA DO JANIO E TB POR ELE NA REVOLUÇÃO DE 64 31 DE MARÇO, TIVE COMO VIZINHOS PESSOAS INESQUESCIVEIS, COMO DONA PINA, ITALIANA, COSTUREIRA DA ALTA COSTURA, DONA VALTRUDES E SEU GERALDO E O PASTOR HÉLIO E SUA FAMÍLIA DA IGREJA BAPTISTA SALVO ERRO, ESTUDEI NO INSTITUTO TABAJARA DO PROFESSOS PASCAL, ITALIANO, MORADOR DO BAIRRO, QUE TINHA COMO BEDEL O SEBASTIÃO, QUE MUITAS VESES NOS TIROU DE DENTRO DO CINE JURUCE, MUITOS BAILINHOS NESTA RUA, MEU PRIMEIRO AMOR SECRETO FOI NA JURECE PRÓXIMO A MOREIRA GUIMARÃES, AO SOM DE DIANA, DE PAUL ANKA E TB DE CARLOS GONZAGA, BAILINHOS TB AOS SÁBADOS A NOITE NO ECRANAS E MATINES NO MESMO LUGAR NA JURUPIS ONDE ESTA HOJE O SHOPING IBIRAPUERA, NAT KING COLL, BILL HALEI E SEUS COMETAS E AS TERNAS MUSICAS DE RAY CONNIF, ORLANDO SILVA, MILTINHO ETC. MINHA ESPOSA MORADORA DA AICAS, DISSEME QUE FREQUENTAVA ESTES BAILINHOS QUEM SABE UM DIA QUALQUER EU A CHAMEI PARA DANÇAR E ELE ME DEU UMA TÁBUA. VIVI ALGUNS ANOS EM MOEMA E TIVE DEPOIS VINCULO COM ELA DADO O CONHECIMENTO QUE TIVE COM A HOJE ESPOSA MORADORA DA AICAS, DE FAMÍLIA CONHECIDA OS BRICCIAS TROMBONI, E EU TIVE A OUSADIA DE PEDI-LA EM NOIVADO, QUE GUERRA, IMAGINE UM NORTISTA QUERER CASAR COM UMA TRONBONI, DEU TRABALHO, MAS HOJE PASSADOS 42 ANOS E TRÊS FILHAS, VIVEMOS MOMENTOS MAIS FELIZES DE NOSSA VIDA. MOEMA DO BONDE CAMARÃO, DA PRAÇA APARECIDA, DA POMBO, DA CASA EURICO, DA LORENA, ONDE MINHA ESPOSA TRABALHOU POR MUITOS ANOS, DO SEU NELSON FAKRI, DO SEU BONNA, SEU JOÃO COCCOZA, JOÃO E ALFREDO MINA E JAMIL MINA, QUANTAS LEMBRANÇAS, EM MOEMA PASSEI MOMENTOS ALEGRES E NAS SUAS PROXIMIDADES NA TV RECORDE SEUS PROGRAMAS DE AUDITÓRIO, DESDE A GRANDE GINCANA KIBOM, VICENTE LEPORACE, CIRQUINHO DO ARRELIA E O PIMENTINHA, DURVAL DE SOUSA, OS COMERCIAIS AO VIVO, TENTO LEMBRAR O NOME DE UMAS DAS APRESENTADORAS DOS COMERCIAIS, HELENA? OU ALEXANDRA,QUASE ISTO, DAS CHACARAS DA TERRA PRETA DA IRAI, DO CINE JOÁ, NA IBIRAPUERA, TARDE DEMAIS PARA ESQUECER, DÉBORA KERR, SERÁ ESTE FILME DO DESENCONTRO NO EMPYRE STATE? O BAR ALEMÃO DA MACUCO E ISTO? NÃO UMA ANTES ESQUEÇO O NOME, HOJE AO PASSAR PELA IBIRAPUERA NÃO VEJO MAIS O CAMINHO DOS BONDES, SÓ CARROS, CONGESTIONAMENTOS, E ESTRANHO MUITO UM SHOPING DE MOVEIS ONDE ANTES HAVIA UMA SÓ LOJA DE UM MATARAZZO. MOEMA QUANTA LEMBRANÇAM QUANTA MUDANÇA.
 
Escrito por : Manoel Marques do Nascimento

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Amigos para sempre
Os amigos Altivo Ovando (Vivo), Mariangela Miller Porto, Ana Maria Saguas, Marcelo Freitas Guimarães (Fogueira) na churrascaria Porcão no Rio de Janeiro. Foto 1975

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

       A vida na Rua Inhambu
 
O ano era 1965. Mudamos, eu, meus pais e meus 2 irmãos p/ a R. Inhambú, nº 1840. Casa nova, nossa e vida nova.
        A  casa era de esquina, a última da rua, do lado direito de quem olhava da R. José Cândido de Souza. Depois da casa havia uma espécie de rua de terra e logo o "Córrego da Traição" (onde hoje é a Av. dos Bandeirantes), c/ suas águas num tom meio marrom e que me deixava apreensiva. Para atravessá-lo ponte não existia e, no lugar desta, um grosso cano de concreto. No começo eu e meus irmãos tínhamos muito medo de andar por aquele cano-ponte e íamos bem devagar, tomando todo o cuidado possível, mas isso foi só no início pois passados alguns meses, corríamos por cima do cano, como se estivéssemos em solo firme.
        A vida na R. Inhambú era 1 aventura: atravessávamos o córrego e do outro lado não haviam outras casas, apenas árvores, grama, folhagens, cavalos pastando. Penso que ali eram sítios e numa dessas árvores, alguém fez uma espécie de casa de madeira, bem presa, na qual subíamos por 1 escada de corda e degraus de madeira. Ali em cima sentíamos que éramos os donos do mundo e lá ficávamos brincando a tarde inteira.
        Cresci em meio a meninos pois, além de meus 2 irmãos, nas redondezas quase não tinha garotas. Por esse motivo, brincava de jogar bola de gude, subir em árvores, empinar papagaio, pega-pega, esconde-esconde, apostar corrida de bicicleta, descer as 3 quadras de ladeira da minha rua de carrinho de rolimã, enfim, tudo quanto é brincadeira de menino, uma delícia!!!
 
Escrito por : Mariangela Miller Porto