domingo, 26 de junho de 2011

...cafezinho,bolo e muita conversa

IRANY CABRAL CARVALHO  nasceu na cidade de Santiago no Rio Grande do Sul,em 1920.Quando tinha três anos a família foi morar em São Luís das Missões, cidade onde sua família tinha uma fazenda com plantação de cana de açúcar.
Aos  17 anos, numa tarde de fevereiro quando foi ao cinema com sua amiga Tide conheceu Heitor Magalhães Carvalho, na época com 23 anos, mineiro de Pouso Alegre,farmacêutico.No dia 14 de julho de 1937 começaram a namorar e se casaram em 18 de dezembro do mesmo ano.
Na época da guerra nasceu seu primeiro filho José Galeno e em 1940 nasceu Erico.
Devido a transferência do marido , agora tenente, a família precisou mudar para Pouso Alegre, Minas Gerais, onde morou por 14 anos e onde nasceram os seus filhos Fabia Maria e Heitor. Já morando na cidade de Piquete nasceram os seus filhos Dora e Fernando Miguel. Em 1963 devido ao convite que seu marido Heitor recebeu para supervisionar  um Banco de Sangue em São Paulo, a família se muda para o Jardim Novo Mundo, Moema, mais precisamente para a Rua Olivia,na casa de número 264. Na época dona Irani estranhou muito, pois as ruas do bairro eram todas, ainda de terra e a água era tirada dos dois poços existentes no quintal. Com o tempo foi se acostumando e gostando muito do bairro. Alguns anos depois a família se muda para uma outra casa, mas na mesma Rua Olivia. As plantas de seu quintal são um dos amores de dona Irani.

Irany  Cabral Carvalho e Heitor Magalhães Carvalho(em memória)

filhos: José Galeno(em memória),Erico,Fabia Maria(em memória),Heitor(em memória),Dora e Fernando Miguel

netos: Adriana(em memória),Luana, Erica,Paula,Guilherme,Gustavo e Lívia

IMPORTANTE  RESSALTAR : HEITOR, MAIS CONHECIDO COMO ZINHO,UM DOS FILHOS DE DONA IRANY, CONHECIDO E MUITO QUERIDO POR TODOS OS MORADORES DO BAIRRO,
E QUE SEM DÚVIDA ALGUMA FOI DURANTE TODA A SUA VIDA A ALEGRIA DA NOSSA RUA OLIVIA!


10 de janeiro de 2011 dona Irany comemorando os seus 91 anos



fotos enviadas por: Dora Carvalho

Meu grande abraço à dona Irany pelo seu carinho comigo  e por toda  sua alegria e entusiasmo em contar um pouco de sua história.
Dona Irany mãe dos queridos Didel e Dorinha

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mariângela Maciel Miller : formatura do primário no Colégio Cristo Rei
coral dos formandos
recebendo o diploma da professora Odila ano da foto: 1970
fotos enviadas por: Mariângela  Miller Moreira Porto

Igreja Nossa Senhora da Esperança

 
Primeira Comunhão de Mariângela Maciel Miller
ano da foto: 1970
foto enviada por Mariângela Miller Moreira Porto

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um passeio pelo Viaduto do Chá

Essa fotografia é mesmo especial para mim,pois além de me permitir recordar um momento delicioso da minha infância é um registro histórico dos hábitos paulsitanos que viveram na nossa querida cidade na década de 50.Soube pelo meu pai que ela foi tirada por um lambe-lambe,lembra deles?
Acredito que ela seja de 1954 ou 55, calculada pelo tamanho do meu irmão Hamilton.Ao seu lado está uma prima da minha mãe,Ligia de Três Pontas MG, depois eu, muito chic vestida com um sobretudo cinza, cujos botões guardo até hoje de recordação.Ao meu lado minha tia Cinira, a caçula das mulheres da família da minha mãe e outra prima,Conceição, também mineira,irmã da primeira.
O passeio fotográfico aconteceu no Viaduto do Chá, provavelmente numa tarde em que as três jovens iam às compras ou para um chá, como tinham o hábito de fazer diariamente.Um dado interessante de ser lembrado é que naquela época não ficava bem moças solteiras passearem desacompanhadas,então, na falta de um homem disponível,nós crianças da casa íamos juntas para garantir a reputação das senhoritas e, logicamente,adorávamos.
Mais um detalhe,essas primas vinham todos os anos de Minas para São Paulo e ficavam hospedadas na casa da minha avó, ali perto do Páteo do Colégio.Elas são irmãs do pai adotivo do Milton Nascimento,o Bituca, com quem cantei numa rádio de Três Pontas.





texto e foto enviados por: Suely Piedade Santos
Minha amiga Suely tem um blog que vale muito ser visitado:
http://www.dapenaomouse.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Valdir e Maria Cecilia Saguas em plena lua de mel na Boite Nightand day no Hotel Serrador, Rio de Ja neiro, assistindo o show de Carlos Machado com Grande Otelo, Elizete Cardoso, Silvio Caldas e Norma Tamar.
ano da foto: 1958
foto de:Rose Nakamura

PARA TODOS QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA PARTICIPAM  DO BLOG

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Santo Antonio

Os anos que morei na Nhambiquaras foram repletos de festas juninas. Meus vizinhos eram muito festeiros, Dona Cecília, Seu Castanheira, Dona Olímpia, Seu Ney, Dona Tereza... nos reuníamos todos na frente da minha casa, que tinha um jardim na frente, por sinal nada cuidado, fazíamos a fogueira, cada um trazia uma coisa, quentão, bolo de fubá, pipoca, milho verde, canjica, arroz doce... O arraial era muito bem servido, dançávamos a vontade e nos divertíamos até a madrugada, todas as famílias e agregados.
Normalmente essas festas eram feitas quase sempre na véspera de Santo Antonio ou São Pedro.
Uma dessas festas ficou bem gravada na minha mente ,eu tinha 14 anos, nessa noite tínhamos uma relação de adivinhações para Santo Antonio.
Começavamos com as agulhas virgens, naquela época a minha paixonite aguda era o dono da DKV azul. Eu colocava a primeira agulha que representava ele e depois a segunda que seria eu. A minha agulha corria corria atrás do DKV e ...nada, nuuunca elas se juntavam, por mais que eu tentasse e usasse de todas estratégicas enganosas... nada. O dono daqueles olhos azuis sempre saía numa corrida doida loooonge de mim, para minha angustia!
Depois da tentativa fracassada das agulhas fomos para a faca virgem na bananeira (coitada), depois de enfiar a faca na pobre da bananeira, tínhamos que rezar para Santo Antonio um Pai Nosso e esperar o outro dia, onde no "sangue” da bananeira estaria estampado o nome do meu futuro marido. Quem sabe um 'N' apareceria para alimentar minhas esperanças...
A próxima adivinhação era descascar uma laranja por inteiro sem quebrar a casca, depois roda-la pensando no alfabeto, quando ela se partisse você teria a inicial do nome do seu marido. Para minha infelicidade, ela se quebrava logo no início, mesmo quando eu a rodava bem devagarinho para que pudesse chegar até o 'N' ...nunca chegava!!!!!!!
A última tentativa da noite era os papelotes com o alfabeto, você os deixava debaixo do travesseiro e pela manhã você teria um deles abertos e a descoberta da inicial do nome do futuro marido.
A noite continuava; pula fogueiras, risadas, danças e paqueras até que o cansaço nós vencía e cada um devagar voltava às suas casas.Dia seguinte, dia das grandes descobertas!!!!!!!!
Primeira coisa: levantei o travesseiro e havia um papelote aberto e não era o bendito 'N'...corri para o quintal da vizinha onde estava enfiada as facas ...tudo se misturava, mas eu até que conseguia ler uma letra ou duas, mas também não era as iniciais do meu amado! Todas nós saíamos rindo, nada deu certo. Essa coisa de Santo Antonio não funciona, é tudo uma porcaria, bobeiras que o povo inventa... eu sei que vou casar com ele... e os sonhos continuavam...
Anos depois quando lembrando esses acontecimentos de infância, me lembrei das letras do alfabeto cortado na casca da laranja, do papelote , debaixo do travesseiro  e da letra na bananeira: 'B' !!!!!!!
Genteeee adivinhe o nome do meu marido???
... Bernard!!!!!!!!
Êta santinho bommm sô!!!!!!!!!!

texto escrito por: Iara Schaeffer

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Moema nos anos 60



Quando fui morar no Jardim Lusitânia, o único lugar por perto que se tinha para compras era Moema.
Pegávamos o bonde na esquina do que é hoje a avenida Ibirapuera com a rua Pedro de Toledo. Ali era um lugarzinho ermo e descampado, onde só havia poucas casas, sem calçadas, e os trilhos do bonde, que eram instalados em dormentes sobre o chão de terra socada.
Não sei por que os trilhos do bonde sempre eram acompanhados por uma porção de pedras mais ou menos grandes, do tamanho das pedras dos mosaicos portuguêses que se vêm por aí...
Em direção a Moema, a vista era aberta e o bonde passava, balançando para um lado e para outro, ao lado do clube Monte Líbano que fica na avenida República do Líbano, esquina com a atual avenida Ibirapuera, e lá havia outro ponto de parada do bonde.
Atravessar a República do Líbano era fácil, pois não havia quase carros. Às vezes, quando vinha alguma autoridade, chegando pelo único aeroporto da cidade, era nessa avenida que ficávamos para assistir o cortejo de carros oficiais, os "chapa branca"!
Eu me lembro do Giovanni Gronchi passando por lá e minha prima falando em voz alta: "signora Gronchi, anch′io mi chiamo Carla!" A esposa do Giovanni se chamava Carla, como minha prima, que queria de qualquer maneira, dar o seu recado do alto dos seus 10 aninhos!
Havia um supermercado nesta última esquina, o Peg-Pag, uma novidade, mas se quiséssemos seguir no bonde, desceríamos no ponto em frente à Igreja N. Sra Aparecida, ou adiante, no "balão do bonde", acho que na Macuco.
Ali havia uma série de lojas como a de ferragens, mais adiante a Casa Eurico que penso que ainda exista e a Sulamita de aviamentos. Depois de Moema, o bonde continuava seu andar de pato, com seu som característico de ferros batendo e seus guinchos nas freiadas.
Embaixo de um dos bancos de madeira havia areia, para ser usada em caso de incêndio, mas sem instruções e, pedia-se para o motorneiro parar puxando uma corda de couro que ficava à nossa disposição em toda a extensão do bonde, acionando um sininho.
O interior era marrom avermelhado característico de todos os bondes, seus banco eram de ripas de madeira nobre, anatomicamente desenhados, e para nosso deleite e por falta de coisa melhor para fazer, líamos as famosas propagandas que nunca eram trocadas e que, por isso, ficaram gravadas nas mentes de quem usava esse meio de transporte.
Outro dia, na frente do antigo Mappin, reparei que a reforma que a região está sofrendo, respeitou um pedaço de trilho desenterrado, que assim, ficou exposto e ganhou placa para explicar para quem não conhece, o que são aqueles dois pedaços de ferro em paralelo, enterrados no meio do asfalto!
texto enviado por: Silvana C. Boni




DIA DE SANTO ANTONIO
...ainda dá tempo para os pedidos!
PÃO ITALIANO DE MOEMA
No largo de Moema existia(acho que ainda está viva) uma padaria que fazia o melhor pão italiano do bairro.Aos domingos a fila para comprar dava a volta no quarteirão.

enviado por: Valdir Saguas

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Avenida Aratãs,1701

Em  1948 Maria Lucia , seu marido Edmundo Rodrigues Alves (em memória) e suas filhas Maria Lucia e Maria Eliza na ocasião com nove meses se mudam da Rua General Carneiro, no Bosque da Saúde para uma casa na Avenida Uapés. Nessa casa nasce a terceira filha do casal, a Maria Alice.Em 1958 a familia se muda para uma casa na avenida Aratãs,1701.
Da esquerda para a direita a amiga Renata,Maria Eliza,Maria Alice,um amiguinho e Maria Lucia,na casa da avenida Uapés
Maria Alice e seus pais Maria Lucia e Edmundo,ano 1970

Casa da avenida Aratãs,1701 o portão e todos os detalhes em madeira  da casa foram feitos  pelo sr. Edmundo Rodrigues Alves, muito caprichoso, um verdaeiro artista na arte com a madeira.A casa,ainda existe, porém está toda reformada. O carro que aparece era da família,um Citroem.
Maria Eliza e Renato em frente a casa da avenida Aratãs, na foto aparece o cachorrinho Pichinim,ano 1968, depois que se casaram êles foram morar primeiro no bairro do Jabaquara e depois na cidade de Brasilia.

fotos e dados enviados por Maria Eliza Rodrigues Alves

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Adolescência e a Turma da Pracinha

  Morei no Rio de Janeiro em 1972 e quando voltei p/ São Paulo estranhei muito. Quase não saia e, um dia, em 1974, meu 1º amigo, Fogueira, foi me chamar em casa, com sua possante Mobylette (ou será que era outro nome???), dizendo que ia me levar até a pracinha ali perto de casa para eu conhecer algumas pessoas. Subi na garupa e lá fomos nós!!! Chegando lá, vi meu irmão Peipei conversando com um grupo muito animado., formado pela Ana Cecília, Ana Maria, Nelsinho (que já conhecia) e Dante. Fui apresentada a todos e fiquei ali, cheia de timidez, conversando mais com o Fogueira e com ciúmes do meu irmão que nem disfarçava seu interesse pela Ana Cecília.
    Nos dias que se seguiram, já ia com o Pei, depois do almoço, direto para a pracinha e fui conhecendo o resto do pessoal: Márcio, Risada, Gusto (irmão do Dante), Ivan, Dudú (irmão da Cristiane), Cristiane, Cláudia, Vavo, Armando,além de reencontrar o Tonho, Beto, Mário, Nininha, Vivo, Yara, Maria Silvia Pi, enfim, cada dia a turma ia aumentando. Eram tardes muito divertidas, cheias de papos furados, muitas gargalhadas, enfim, era só alegria.
    Com o tempo, éramos 1 grupo enorme: Nelsinho, Tonho, Pei, Beto, Márcio, Mauro, Dante, Gusto,  Ana Cecília, Ana Maria, Biinha, Marcelinho (estes 4 últimos todos irmãos), Vivo, Vavo, Mário, Nininha, Fernanda Moura, Fernanda Lisboa, Birigui, Yara, Maria Pi, Marco, Dudú, Cristiane, Mariane, Cláudia, Fogueira, Risada, Alemão, Nena, Ivan, Bolzan, Cibeli, Leda, Rose, Cida, Maria Silvia e Renata (irmãs), Fernando Dias, Armando, Pig, Maurízio Salla, Marina Lebowitz, Marta Néspoli, Cida e Mário Banin, Taborda, Sandra Brentare, Sandra italianinha, Maria José, Eliane e Silvana (irmãs), Jayme, Lia, Léia e tantos outros que não me lembro. Fazíamos muitas festas, íamos ao cinema Vila Rica, e tomávamos lanche na lanchonete do posto Shell, da Av. Santo Amaro. Lembro-me quando o Shopping Ibirapuera foi inaugurado e na hora que as portas foram abertas, o grupo quase todo estava lá. Foi inesquecível!!!
    Como toda turma de jovens, é claro que os namoros começaram a aflorar: Pei e Ana Cecília, Beto e eu, Maria Pi e Marco, Márcio e Cristiane, Fogueira e Fernanda Lisboa, Bolzan e Cida, Cláudia e Vavo, Risada e Eliane, Nelsinho e Cibeli, assim como foram brigando e formando outros pares: Maria Pi e Vivo, Bolzan e Cristiane, Márcio e Nena, Vavo e Marina, enfim, pares foram formados e desfeitos e, claro, alguns acabaram se casando, tais como: Pei e Ana Cecília, Nelson e Cibeli, Bolzan e Cristiane, Vavo e Marina, Márcio e Nena.
    Lembro-me também de quando inauguraram o New Lareira's, na Av. dos Bandeirantes, ao lado do viaduto da Av. Ibirapuera. Era nosso ponto de encontro e acho que demos muito lucro para o dono!!!
    Foi uma adolescência maravilhosa, cheia de festas, cinemas, discotecas, corridas de Kart, fórmula 3 e moto, viagens, namoros, encontros e desencontros.
    O melhor de tudo isso é que passados tantos anos ainda somos amigos e a alegria em nossos encontros é a mesma de quando éramos adolescentes, apesar de estarmos na faixa dos 50 anos, casados e com filhos!!!
    Não posso deixar de citar que durante esses anos tivemos perdas de pessoas muito queridas e que deixaram grande saudade em n/corações!!! Fica aqui minha homenagem a esses amigos maravilhosos que nos deixaram tão cedo, mas que tenho certeza, estão sempre ao nosso lado: SANDRA ITALIANINHA,  MÁRCIO, LIA e VAVO!!!


escrito por: Mariângela Miller Moreira Porto

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Primeira Comunhão dos alunos do Colégio Nossa Senhora da Aparecida


1a.foto:Suely e seus amigos
2a.foto:Suely, seu irmão Hamilton e sua prima Sandra
as 2 fotos foram tiradas em frente a Igreja Nossa Senhora da Aparecida
ano das fotos: 1959

O colégio Nossa Senhora da Aparecida fazia todos os anos a primeira comunhão em grupos. Saíamos todos em procissão do colégio até a Igreja Nossa Senhora da Aparecida para a cerimônia e  depois voltávamos com todos os familiares para o colégio para saborear uma farta mesa de lanche, afinal todas as crianças estavam pela primeira vez fazendo jejum.Êsse dia foi o acontecimento na minha vida!

fotos e texto enviados por Suely Piedade Santos

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Anita Lippi e seus filhos Ricardo e Ronaldo
os três na janela do belissimo Ford 1946

foto enviada por Ronaldo Lippi