sábado, 28 de abril de 2012

Moema década de 70




                                 FOTO   AÉREA  DO  INÍCIO  DOS  ANOS  70             
                                                            

A foto aérea do início dos anos 70 revela um desengonçamento adolescente: a cidade se desenvolvia rápido em alguns lugares, mas se esquecia de outros.
A avenida larga que corta a foto é a Rubem Berta, inaugurada pouco tempo antes, e o aeroporto de Congonhas aparece na parte superior esquerda. E os bairros dos dois lados da avenida contrastam bastante entre si. Moema, à direita, embora ainda sem nenhum prédio de apartamentos, já está bem moderna. Mas o Planalto Paulista, do lado esquerdo, com suas ruas de terra, uns terrenos baldios e o córrego Paraguai (no canto inferior), ainda mantém um certo ar interiorano.
O contraste se manteve até 1978, quando a gestão Olavo Setúbal canalizou o córrego e construiu sobre ele a avenida José Maria Whitaker – que por sinal é feia de doer

fonte: Martin Jayo, economista e professor da Faculdade Getúlio Vargas
foto reproduzida de skycrapercity.com

quarta-feira, 25 de abril de 2012

De Moema diretamente para o mundo da moda



Formanda Mayra Ovando Obara
Design de Moda / Centro Universitário SENAC

                                    
                                                          P  A  R  A  B  É   N  S!
                                                                              
                                                            

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Alameda Iraé

Vovó  Ida  Lippi : na moto modelo Jawa  os  seus netos Roberto e Renato.
Ao fundo a construção do Grupo Escolar César Martinez na Alameda Iraé
ano da foto: 1953

enviada por: Ronaldo Lippi

sábado, 14 de abril de 2012

Moema tem um semeador: Caetano Beccari

                                       O   SEMEADOR  QUE  MORA  EM  MOEMA
                                                                           
                                                                  
Morador de Moema defende o plantio de árvores frutíferas pela cidade como incentivo para a preservação da natureza

Caetano Beccari fez 87 anos em 2011 e como já o conheço há quase duas décadas, pude vê-lo um pouco mais jovem, embora como todos saibam juventude é um estado de espírito e nesse aspecto ele se mantém atuante e forte.  Beccari plantou em sua casa, acerolas trazidas pelo filho que visitou o Amazonas, em sua casa onde também há um caquizeiro e o mais interessante é que ele mora em Moema, movimentado bairro da capital paulista, onde os aviões quase esbarram a barriga no topo dos edifícios, e pilotos e aeromoças podem dar “tchauzinho” antes de pousar no Aeroporto Congonhas.
Costumo chamá-lo de ouvinte número 1 porque em 1993, apresentando um programa de rádio na madrugada, solicitava aos ouvintes para que ligassem e o primeiro a telefonar foi ele registrando sua audiência. Suas ligações sempre participativas passaram a ser constantes e certa vez ao enfrentar um problema de rouquidão, diante do microfone, recebi dele um pedido para que fosse até sua casa onde suas acerolas que ele dizia conter 30% a mais de vitamina C que qualquer laranja, aguardavam por mim. Fui ao seu endereço e me surpreendi, Avenida Miruna próximo da Maracatins, fundos do Shopping Ibirapuera.
Sua casa é uma visita ao passado com televisão e aparelho de som dos anos 1970 que ainda funcionam. Ele ouve discos em vinil e alguns em 78 rotações que encontram lugar para serem executados. Até seu carro, um antigo Fusca, traz nostalgia mas a localização do imóvel é que impressiona, porque resiste entre aos arranha-céus, mesmo sendo casa térrea, vizinha por sinal de outra onde funciona um restaurante no qual Caetano Beccari e sua esposa Irma, costumam almoçar para não terem mais que ir ao fogão. “Fiz de minha casa um pequeno oásis no meio desse deserto onde só há fumaça e automóveis apressados”, comenta. 

A residência de Caetano Beccari é o resquício do passado de um bairro que já teve chácaras, algumas ruas de terra e outras de paralelepípedo. Ele é do tempo em que Moema era bairro fabril, citando que no terreno do Shopping Center Ibirapuera funcionava uma fábrica de meias existindo ainda outras ao longo da avenida. “O bonde que seguia para Santo Amaro atravessava Moema e depois só parava em estações, porque do Campo Belo até o Largo Treze era zona rural”, explica para emendar em seguida que já fez de quase de tudo um pouco na vida. Foi aluno, por exemplo, da Escola Técnica de Aeronáutica que funcionou por uns tempos na Hospedaria dos Imigrantes e ali preparou soldados que lutaram pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial. Beccari serviu na Força Aérea de 1945 a 1958, cuidando da manutenção e preparando motores para as aeronaves. Saiu oficial e depois trabalhou em fábrica de fios, oficina de automóveis, distribuição de doces caseiros, além de oferecer serviços de engenharia hidráulica a quem precise. 
Mas foi mesmo em 1992, um ano antes de se tornar meu ouvinte, que ele se aposentou para se dedicar à sua verdadeira vocação: plantar árvores. Desde então, já foram mais de mil unidades plantadas dentro da cidade de São Paulo, a maior parte em canteiros do Hospital da Aeronáutica, no Campo de Marte. A maioria é de mangueiras estando algumas já altas em um terreno da Infraero lá em Moema, ao lado do shopping e bem perto de sua casa.
Tenente reformado da FAB ele circula com desenvoltura no meio militar e onde aparece um espaço, entre um quartel e outro, lá vai ele plantar uma árvore e até mesmo no Aeroporto de Cumbica já plantou, mantendo “suas filhas” catalogadas, segundo espécie e localização, em um livro de anotações mantido por ele.  Sua maior área de plantio, entretanto, é mesmo no Campo de Marte, em Santana, onde cultivou mais de 340 unidades. Mas já semeou também em escolas, praças e condomínios. “Basta me chamar que eu levo a muda, pá, enxada, ancinho e regador”, avisa porque depois não quer dar trabalho ao interessado pedindo ferramentas. Antes de plantar, Beccari costuma fazer uma breve exposição de como se preservar a árvore e se convidado, também faz palestras encorajando outras pessoas a seguirem seu exemplo em nome da natureza.
Plantando foi que descobriu o gosto pela natureza ainda criança, na fazenda da família, em Santo Antônio da Posse, cidade onde nasceu, no interior de São Paulo auxiliando os pais na lavoura. Morou com eles até os 19 anos, depois veio para São Paulo, no ano de 1943, entrando para a Escola Técnica de Aeronáutica, mas nunca perdeu o hobby da jardinagem. Em sua casa, no canteiro de entrada, tem pau-brasil, erva-doce e acerola, “para encher os olhos dos vizinhos”, diz ele orgulhoso por sempre receber a visita dos moradores próximos e de estar sempre disposto em auxiliar quem quer que seja. A casa de Caetano Beccari não tem muros altos. Mantém os mesmos gradis que instalou na década de 1970. “Só faço o bem e acho que até os ladrões me respeitam”, diz sorrindo. Quisera todos pudesse envelhecer assim.
O botânico Gregório Ceccantini, do Departamento de Botânica da Universidade de São Paulo (USP), informa que é preciso conhecer a espécie antes de plantar, para que não cause problemas, como desequilíbrios ambientais ou a quebra de calçadas com suas raízes. A Prefeitura não recomenda o plantio de árvores por munícipes em locais públicos e para isso é preciso uma licença especial.
texto e fotos do jornalista e escritor  Geraldo Nunes

domingo, 8 de abril de 2012

Rua Pariquera-açu

Rua Pariquera-açu ,rua pequenina entre a Avenida dos Eucaliptos e Avenida Cotovia.Assim como muitas ruas de Moema um dia já foi bem tranquila , gostosa demais para as brincadeiras de amarelinha.Numa das casas da rua, quase em frente a esta casa tôda florida morava um menino que eu achava o máximo, pois êle sabia andar de bicicleta,por um longo tempo, sem colocar as mãos no guidon!Para mim era mesmo o máximo!
Marcia Ovando