segunda-feira, 28 de maio de 2012

Na Alameda dos Nhambiquaras


Na Alameda dos Nhambiquaras esta residência cercada por todos os lados do comércio local e de alguns prédios, ainda resiste!


                                                                        

        Marcia Ovando                                                        

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CONCERTO PELA VIDA





                        TEATRO    MUNICIPAL   DE  SÃO  PAULO                           

                                     DIA 20/06/2012   às  20:00h

                                     TENOR:  JORGE  DURIAN


                                                               

                                                                 
                                                                      

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Moema e alguns dos seus prédios na década de 60

Prédio da Avenida dos Imarés  quase esquina  da Avenida Ibirapuera
No andar térreo tinha um salão de beleza bem conhecido,onde minha mãe dona Tina ajeitava os seus cabelos  e cuidava de suas unhas!


Prédio da Avenida Cotovia esquina da Avenida Jauaperi
Neste prédio morava dona Laura professora de uma das minhas irmãs




Prédio da Avenida dos Maracatins esquina com a Avenida Moema
Nêste prédio moravam os irmãos Margarido, colegas do Colégio Estadual Alberto Levy



Marcia Ovando














segunda-feira, 14 de maio de 2012

Em Moema "A VIDA ERA BELA"


1939 – começa a 2ª guerra. Walter, operário, 19 anos e Maria, empregada doméstica, 16 anos, ambos moradores de Moema, que então chamava-se Indianópolis, não se conheciam e enquanto alguns jovens do bairro lutavam numa guerra que não era deles, suas vidas continuavam, apesar do fantasma de uma possível convocação.

 Em Moema havia um clube: o União de Indianópolis – uma sociedade com salão de baile e campo de futebol, este, na Alameda dos Maracatins. Foram seus presidentes nessa época, o Bigode e o Sr. Pinhão, dos quais infelizmente só lembramos os apelidos. Também havia o Antonio Saraiva, o Palha, que era diretor esportivo do clube.

Walter, o Meningite, apelido dado pelos colegas que se reuniam no Largo Franco, era goleiro do time de futebol e foi locutor do programa de calouros do clube, A Peneira, até que o substituíram por Jorge Frassati, melhor qualificado para ler os comerciais dos patrocinadores.

 O Mario Cozel, chefe da mecânica na Fiação Campo Belo, também jogava no time e tinha uma cunhada que no final do ano emprestava um piano para a final de gala do concurso de calouros, ocasião em que as lojas patrocinadoras ofereciam os prêmios aos melhores. (Esse Mario Cozel, era o pai do Mario Cozel Filho, aquele jovem que foi morto na explosão de um carro bomba, na porta do 2º exército, durante a vigência do AI-5. Ele servia o exército e estava de sentinela naquela hora. O jipe foi abandonado ali e ele foi verificar de que se tratava. Era um atentado terrorista e ele morreu. Aquela praça em frente ao QG do 2º Exército tem o seu nome e um busto em sua homenagem).

 Voltando ao União de Indianópolis, aos domingos o Narciso Vernise – o Homem do Tempo que todos conhecemos - irradiava pelo alto falante, as corridas de cavalo do Jóquei Clube, para os freqüentadores do campo de futebol. Um dia, durante um campeonato de várzea coberto pela Rádio Panamericana, ele foi notado e convidado pela equipe para apresentar,  naquela emissora, o programa sobre metereologia.

 O Ernesto Cinquetti, também fazia parte dessa turma e quando os pracinhas de Moema voltaram da guerra, ele mandou celebrar uma missa em ação de graças com a presença deles no campo de futebol da Fiação Indiana. Foi uma comoção geral!

Maria, freqüentava um cinema do bairro, acompanhada sempre pela mãe e pela melhor amiga – Nair. Não perdia um filme do Nelson Ed com a Janette Mac Donald – dramas cheios de sofrimento e música lírica. Muito bonita, Maria era comparada a atriz Mary Pickford.

 Durante as sessões de cinema, nas cenas mais tristes, ouviam-se estrondosas gargalhadas na platéia. Era um grupo de rapazes, o Jorge, o Ricardo e o Nêgo, que incógnitos, divertiam-se em ridicularizar o comportamento das choronas de plantão e à saída, ficavam nas portas, zombeteiros, encarando as moças de olhos vermelhos e lacrimejantes.

 Walter e Maria se conheceram nos bailes do União, namoraram e casaram-se em 1943. Enfrentaram juntos racionamentos, blckouts, desemprego e em 1945, no final da guerra, pouco antes de Hiroshima e Nagasáki, tiveram uma filha: eu.
 
texto e fotos enviados por Lidia Walder
 
 

 
 

sábado, 5 de maio de 2012

Minha mãe

Minha mãe Catharina, para sempre Tininha,Tina


                                                                      
                              Minha  mãe como você  faz falta na minha  vida!                        











terça-feira, 1 de maio de 2012

Para Debora Manes


Menina morena
Risonha meia mulher.
O que espera ali em pé?
Menina mulher
Morena e risonha
Procura sua vida
Na porta da fé....

texto e fotografia de Iara Schaeffer