sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!


DESEJO A TODOS OS AMIGOS E SEGUIDORES DO BLOG UM FELIZ NATAL E QUE OS SONHOS MAIS DESEJADOS VENHAM  EMBRULHADOS EM CAIXAS ESPECIAIS, COM LAÇOS DE CETIM....
TRAZIDOS PELO BOM VELHINHO PAPAI NOEL!
UM GRANDE ABRAÇO

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Velhas festas de fim de ano

Volto à minha antiga casa que não mais existe. Mas existe em mim! Portanto, não preciso de chave. Basta girar a maçaneta e entrar.
Gostaria de precisar um fim de ano específico, mas todos os anos entre 1950 e meados dos anos 60 foram sempre iguais e felizes...
Alternadamente, entre os meses de outubro e novembro, meus pais, meus avós iam à Cidade para comprar os presentes de Natal. Saíam às escondidas e – mistério – voltavam para casa carregando pacotes  e iam diretamente para os seus quartos.
No final de novembro iam à Rua 25 de março comprar uma nova guirlanda para a porta, algumas bolas, enfeites e festões para a árvore de Natal. A tradição rezava que era preciso acrescentar a cada ano um novo enfeite à árvore. Compravam também um enorme pacote de algodão para “fazer neve”.
No início de dezembro, vovô, papai e tio Amedeo iam a Itaquera comprar o “Pino” (pinheiro) que, em casa era colocado em uma grande lata de óleo “Sol Levante”.
Seis de dezembro começava o Natal! Alegria e ansiedade...
O pinheiro era colocado em um canto da sala de jantar. A lata de óleo era coberta por uma camada de papel-crepom verde e, sobre ela, uma camada de celulóide amarelo e laços de fita vermelha.
Um a um os enfeites e adereços eram dispostos na árvore. Cabia ao vovô colocar a ponteira, enquanto meu pai fixava a guirlanda à porta de entrada.
A segunda etapa da noite foi forrar o tampo da “credenza” (aparador) menor com feltro e sobre ele colocar um espelho, onde foram dispostas as figuras do nosso pequeno presépio.
Tudo pronto para o Natal! E eu começava a esperar pelo dia 25, que parecia estar a mil anos-luz longe de mim...
Vinte e quatro de dezembro. Eu andava pela casa prestes a ter um ataque de ansiedade. Veio a noite e nonno e nonna, após o jantar, arrumam-se para ir à Missa do Galo.
Não comemorávamos a véspera. Lá pelas dez da noite, mamãe, esperta como uma raposa dava-me duas fatias de rabanada e uma caneca de  gemada “carregada” com conhaque e me levava para a cama. Meia-noite meus pais colocavam os presentes sob a árvore e iam dormir.
Manhã do dia 25: -“A sveglià’ miei maialini! È già Natale!” (Acordem meus leitõezinhos! Já é Natal!) – gritava o meu avô, batendo uma contra a outra, duas tampas de panela. Segundos depois eu e meu irmão em pijamas, o molecão tio Amedeu, em camiseta e cueca, atacávamos os presentes sob a árvore.
Em casa o almoço de Natal era da família e também dos filhos que Nossa Senhora nos mandava. E quase todas as famílias os recebiam.
Os “filhos de Nossa Senhora” eram os imigrantes solteiros (Italianos, espanhóis, gregos, portugueses) que, sem ninguém, sem família estavam aqui em busca de melhores dias. Moravam nos quartos de pensão ou nos cortiços e acabavam “adotados” pelas famílias da vizinhança. Era enternecedor ver todas aquelas “mammette” (mãezinhas), com lágrimas nos olhos, recebendo os filhos de Nossa Senhora. De dor da separação elas entendiam. E muito!
Após o almoço, a confraternização. Era um “vattene viene” (vai e vem) de vizinhos, amigos, parentes e aparentados. Música, festa e vinho. Na rua, a molecada exibia os presentes que ganharam...
O Ano Novo tinha a véspera com sua ceia e seus fogos. Tinha a Corrida de São Silvestre e o barulho ensurdecedor das buzinas dos carros e dos apitos e sirenes das fábricas. A ceia era farta. Tanto que sobrava muito para o almoço de Ano Novo. E era tradição da nossa família engolir três grãos de “melagranno” (romã) para que sempre estivéssemos juntos. Os espanhóis comiam uma colher de “lentejas” (lentilhas).
O almoço do primeiro do ano era igual ao do Natal.
Feliz Ano Novo! Agora, era só esperar pelo Dia de Reis...
Eu e todas as crianças, na véspera de Reis, colocávamos os nossos sapatos à porta, fora de nossos quartos, à espera de presentes (balas, confeitos, chocolate, etc.) Ninguém colocava mais os sapatos à janela, pois havia o receio de que fossem roubados. Os espanhóis colocavam capim dentro dos sapatos, para alimentar os camelos dos Reis Magos. Em agradecimento os reis deixavam presentes.
Dia seis! Após o almoço, a sobremesa era o Bolo de Reis que, além de delicioso, trazia brindes em seu interior. Depois do “Magnificat” (Hora da Ave Maria – Seis da tarde.) começávamos a desmanchar a árvore de Natal e o presépio. E também, começar a sonhar com o próximo fim de ano...
É hora de partir. Saio silenciosamente dessa minha casa que não mais existe, mas que ainda existe em mim e fecho a porta calmamente. Olho para o chão e em frente a ela ainda está o velho capacho que sempre dizia a todos “Bem-Vindo”. Capacho verdadeiro. Não como os muitos capachos que mascaravam a hipocrisia daqueles que Mal-Recebiam os seus parentes e amigos.
Fecho o portão e caminho de volta à realidade sentido o perfume da Dama da noite que florescia no jardim... Floresce ainda em mim...

texto enviado por:  Wilson Natale








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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Memórias de Natal

                                                          



Natal para mim sempre foi motivo de festa, acho que o motivo de eu sempre ser assim sempre foi o meu pai que era um festeiro por excelência! Tudo era motivo de festa, a partir de dois convidados já tinha sarapatel, miúdo de frango, cerveja e muita música…

Então Natal era mais um motivo de festejar, tudo sempre foi com muita alegria muita música e muita comida, embora a situação financeira da família nunca tivesse sido das melhores!

Buscando na minha memória eu lembro alguns Natais e um em especial...

Lá pelo ano 67 eu comecei a me interessar por instrumentos musicais, queria apreender a tocar piano. Eu tinha uma amiga na época que morava na Chibarás que já tinha uma vivência de piano e resolveu me dar algumas aulas. Mas não gostei da coisa. Eu queria apreender em um dia e já sair tocando, nem que tivesse sido uma valsinha. Mas aquele negócio de ficar repetindo notas musicais cem vezes e não sair nenhuma melodia sequer não era pra mim. Eu queria tocar!!! Quatro aulas depois eu desisti. Fui para o violão, e fiquei apaixonada pelo violão. Acho que era coisa da época, a guitarra tinha lá sua influência.

Lógico que o meu pedido de Natal era um violão. Saímos cedo para o centro e fomos até a Eletroradiobraz, Sears, Mappim, Mesbla a procura de um violão. Gente!  Eu tinha uns 14 anos e já não acreditava mais em Papai Noel não! Fomos de loja em loja à procura do violão certo. As marcas melhores eram Di Giogio e Gianninis, experimenta daqui experimenta de lá ,quando vi na Mesbla um Giannini que era minha cara, lindão: todo branco! Não  quis nem saber  de nada, acústica , peso, som, nada só daquele violão branco!!!! Logicamente, o preço era diferente, muito mais caro do que os meu país podiam pagar e ainda tinha o presente da minha irmã pra comprar. Mas eu não quis saber e queria aquele violão, então meus pais começaram a calcular repensar e pensar na opção da minha irmã, foi aí q eu vi uma bonequinha bonitinha no canto da loja chamada Sissi, gracinha de boneca. “olha mãe é do filme a princesa Sissi, ela vai gostar” (e muito mais barato que o meu violão) e foi aí que eles decidiram comprar a boneca, afinal um violão era um investimento para a musicista que eu iria me tornar!

Natal chegou e debaixo da minha árvore de Natal prateada tinha dois pacotes o meu violão branco e a boneca da minha irmã! Eu já sabia o conteúdo do meu, mas minha irmã não. Eu abri o meu e saí toda feliz a minha irmã abriu o dela e não gostou nada de nada do dela. Afinal o meu era maior e mais reluzente. Mas eu nem liguei, pois afinal de contas um ano antes ela tinha ganhado uma bicicleta e eu uma boneca... e essa é outra história pra contar!!


texto enviado por: Iara Schaeffer

domingo, 18 de dezembro de 2011

Um Natal diferente

Não sei se o "peso na consciência" altera os dígitos na balança, mas como ocorre quase todo final de ano, pelo menos comigo, que me pego admirada toda vez que recorro à data com um: "nossa já estamos quase no final do ano, como está passando rápido; preciso me organizar se não acabarei perdida nos afazeres...", e assim começa a maratona para se chegar ao “podium” no dia 31 vindouro com ar cansado e um largo sorriso, abraçando e desejando um feliz 2012 a todos.

“Well, well, well”, assim dizia Sherlock Holmes ao seu fiel escudeiro Watson e com gestos mansos e olhar distante talvez aconselha-nos que deveríamos fazer o que fosse possível, apenas o possível. E dando veracidade a esta mensagem lúdica prometo que farei apenas o possível, mas qual dentre tantas coisas, escolherei as mais importantes ou pelo menos as que não me deixarão constrangida em 2012.

Silencio e volto meu olhar através da janela do meu quarto e contemplo as copas verdes das árvores que se iniciam nas quadras do Clube Banespa e se estendem até a Chácara Flora, e na insistência desse olhar me deixo ficar e perceber que este ano, eu não tenho o que... E sim, fazer o que de fato vai me dar prazer.

Podemos começar pelos presentes a serem comprados e que iniciam já em novembro em listas de cunho profissional, social e familiar. Reuniões e encontros mil e tudo isso acompanhado do trânsito caótico, do estacionamento impossível e da chuva torrencial da nossa querida São Paulo.

E o que dizer dos almoços/jantares com as turmas de grupos queridos, cujo rateio da conta lhe causa náuseas, pois na alegria do reencontro ficou na unidade do suco e no belisco da comida e distante da turma do barril. Amigo secreto, ah! Quem será que inventou esta modalidade de se presentear, já que boa parte dos participantes sai com cara de desagrado com a lembrança em punho, maldizendo o tanto que investiu no seu e que foi dado a quem nem ao menos conhecia direito.

Resolvido está, este ano confeccionarei boa parte dos presentes, pois a minha satisfação será imensurável. Não há maior alegria, para mim, do que adentrar em qualquer loja de materiais para confecção de peças de artesanato. Dou-me o direito prazeroso de olhar as novidades na arte da criação.

Miçangas, aviamentos, botões, tintas, cola, retalhos, pincéis, adesivos e guardanapos, sim para as artes em “decoupagê” e, na riqueza das idéias, olhar com ar maroto e dizer baixinho:
- “Esse vou fazer para a fulana, ficará a cara dela. E este com certeza o meu amigo vai achar um desbunde. Ah! essa peça será uma réplica, pois a quem ofertarei não se cansa de admirar a original que tenho em minha sala de estar”.

E assim me dando o direito de me liberar de atividades, que pelo menos neste ano que se finda, não sinto espontâneo prazer, antecipo um Feliz Natal a todos e recebam o Ano Novo com aquele abraço.

texto enviado por: Rita Cássia Oliveira

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mais uma vez é Natal.......

                                                                           

...e como em todos os anos, me reporto à infância, onde o Natal era o que de melhor a vida podia oferecer.

Mesmo sendo meu pai operário de fábrica e minha mãe uma modesta dona de casa, sempre tivemos natais maravilhosos, plenos de fantasias, desejos realizados e com profundo significado.

De nossos poucos vizinhos, éramos as únicas crianças que acreditavam em Papai Noel. Meus pais não tiveram medo de correr o risco e contemplar-nos com essa fantasia.

Quando o fantasma do desemprego instalou-se em nosso lar e parecia que pela primeira vez o Natal seria diferente, eles, com sua criatividade e amor garantiram a realização de nossos sonhos.

Meu pai, na pequena oficina de meu tio, trabalhando noites a fio até altas horas e minha mãe, segurando-nos dentro de casa, para que não “atrapalhássemos” o trabalho dele, garantiam os presentes.

Na manhã da Grande Festa, debaixo de nossa árvore (de cipreste vivo), aguardavam-nos exclusivos brinquedos confeccionados com madeira, tecidos e outros materiais que circulavam em nossa casa. Papai Noel trouxera. Não sei como, mas não duvidávamos disso.

Acho que meus pais, em sua simplicidade, entenderam o verdadeiro sentido do Natal. Burlaram as dificuldades, os apelos consumistas e as crises domésticas formando em nós, graças à força de seu amor, um conceito sólido sobre o significado dessa festa e da própria vida.

Este ano, já arrumei a árvore nesta casa que é a de meus pais, pela primeira vez sem a participação da minha mãe, mas toda dedicada a ela em memória de todos os magníficos natais que me proporcionou.
 
texto e foto enviados por: Lidia Walder
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal para a irmã

Hoje você ligou para mamãe perguntando se ela queria a sua árvore de Natal, pois uma nova daria mais vida a sua sala de estar. Mas onde colocá-la nessa casa tão pequena? Com isso, acordei sabendo que já é Natal novamente e que a sua árvore vai enfeitar a casa da nossa irmã caçula.

O primeiro enfeite de Natal daqui de casa foi comprado pelo papai na Rua 25 de Março. Uma frase escrita em letras grandes e feita de papelão, com detalhes nas cores vermelha e verde. Abria-se como um leque e era colada de uma ponta a outra da porta com os dizeres "Feliz Natal". Pronto, o espírito natalino contagiava a todos e sabíamos, como crianças espertas, que algo de bom aconteceria nos próximos dias.

Depois, quando você estudava no ensino médio, saía atrás de galhos secos para serem recobertos de algodão e decorar com aquelas minúsculas bolinhas que se quebravam ao menor toque. Foi a mais simples e talvez a mais bonita que já enfeitou a nossa casa. Tentei fazê-la nos outros anos com bolas maiores e, sempre que dava um vento, ela caía no chão e lá se iam todas as minhas economias.

Mais tarde, uma vizinha nos deu uma de alumínio tão usada que parecia ter saído de um filme de terror. Mesmo assim, consegui dar um jeito e com o cuidado de sempre colocar um peso na sua base para que não fosse ao chão.

Nos dois anos seguintes, a mamãe resolveu apenas pregar na parede cartões de Natal recebidos de várias partes do país. Sempre vinha o da tia Maria com o Tio Uchoa, o do Ró, da Cadá e de vários amigos políticos do papai, sendo o de um certo senador o mais importante. Nesse tempo eram comuns os cartões, coisa que nenhum e-mail hoje em dia será capaz de preencher.

Teve um ano que mudei radicalmente e enchi todo o teto da cozinha de bolas de todos os tamanhos e cores. Nunca esqueço a cara de espanto das pessoas quando chegavam e olhavam para as telhas.

No dezembro seguinte fizemos a festa no quintal. O pé de bulgari e o de espirradeira ficaram cobertos de luzinhas que piscavam sem parar. Agora lembro quantos Natais você não esteve presente.

No outro ano a casa vizinha estava desalugada e resolvi colocar trinta lâmpadas coloridas no pé de laranja alheio. A visão que tínhamos da cozinha era a mais linda possível. Saiu caro, mas todos adoraram. Como as luzes chinesas estavam em todo lugar e eram vendidas nas lojas de R$ 1,99, enchemos a cozinha e assim foi mais um ano.

Depois, mamãe ganhou um presépio minúsculo, que a cada ano se perde uma peça. Com ele, estamos até hoje. Recentemente a nossa querida irmã do meio nos deu um novo, mas de tão minúsculo desconfio que o menino Jesus ainda esteja no ventre da Virgem Maria. Às vezes, ela insiste em colocar aquele pisca-pisca do ano anterior e que de 100 luzes apenas dez se acendem. Em torno do quadro da Santa Ceia fica aquele emaranhado de fios retorcidos. Não que tudo isso seja bobagem. Foi parte importante em nossas ceias, em nossos almoços e tenho certeza que fomos felizes.

Desejo o melhor Natal do mundo para todos nós e quem sabe um dia eu finalmente consiga realizar o sonho de ter uma linda árvore de Natal no canto da sala.


texto enviado por:Sergio Emiliano

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Festa de Natal


Natal  na  Comunidade Estoniana, em  1977



Erta  Tamberg a primeira do lado esquerdo



Erta  Tamberg com  o menino Caio Eduardo Magnoni no colo
Feta de Natal no Salão Paroquial da  Igreja Lutherana, em 1977

fotos enviadas por: Erta Tamberg

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Alegria em Moema

Como Tenho percebido Moema e um bairro com muitas Novidades.
Uma dessas novidades aconteceu ha 40 anos.
 A Rua ja se chamada Emb.Ribeiro Couto e nela havia uma casa  que abrigava uma familia maravilhosa.
Naquele 9 de Dezembro a familia Ovando cresceu.Chegava para a alegria de todos o primeiro membro da terceira geracao.
Minha querida Irma Marcia que morava na Praca Pereira Coutinho deu a luz ao Nosso querido Arthur.
Pela primeira vez sent a grande emocao de ser Tia.Um menino lindo,de cabelos escuros  chega e revolution a familia toda.
E continua ate hoje agitando bastante com o seu humor muito carinhoso.Parabens Minha Irma por nos trazer o Arthurzinho.
Parabens pela sua dedicacao,seu companheirismo para com ele ate os Dias de hoje.As vezes eu sei q voce se sent
cansada,mas sempre com garra,enfrentando o dia a dia de uma Vida.Estou Feliz por voce.Voce e uma vencedora.
Parabens Arthur,muita saude e muitas alegrias para voce.Hoje e 9 De Dezembro e todos da nossa familia estamos felizes
Por voce existir.Um beijo carinhoso para Mae e filho.

texto enviado por: Maria Mercedes Ovando Galdieri

domingo, 11 de dezembro de 2011

Natal de 2011



Outro ano  findando traz o momento da  realização de um ritual de longos anos. Diferentemente de 2009 e 2010, quando o desânimo me tomou, neste a tarefa da montagem da árvore de natal e do presépio, aprendida com meu pai, foi realizada com a esperança da renovação e de que dias melhores virão para todos nós.

Meu pai, por sua vez, herdou do meu avô  a arte da montagem desses ícones do natal. Lembro bem que ele sempre se dedicava pessoalmente a colocar cada bola no pinheirinho sob nossos olhares, meu e de meus irmãos, cuidando para manter integros os enfeites mais antigos, delicados como nossa inocência.

No presépio,  uma relíquia que mantenho com muito afeto, cada peça era colocada  por ele com a devoção emprestada por minha avó. Alguns carneirinhos cobertos com lã verdadeira, representavam os filhos e outros os netos, colocados um a um frente à majedoura, na medida  em que vinham ao mundo,  figurando  até hoje nessa representação cheia de significados, embora nem todos estejam mais entre nós.

O que para muitos é um simples adorno natalino, para mim é a recordação de muitos momentos vividos em família e que desejo perpetuar e deixar como legado sentimental para meus filhos.

Para os mais observadores, é importante salientar, que por uma questão de tradição, o Menino Jesus não aparece nas fotos que ilustram esta postagem, pois só será colocado no presépio no dia de Natal.




 

texto e fotos enviados por:
Suely Piedade Santos                                                               

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Primeira história de Natal

                                                    



Para quem leu a minha primeira crônica aqui no blog da Marcia vai gostar de saber a história da bicicleta que rodava pelas ruas de Moema!

Essa seria a primeira história de Natal ,eu tinha aí uns 13 anos e apesar de saber beijar na boca e saber sentir aquele frio na barriga quando isso acontecia, eu também amava brincar de casinha. Por íncrivel que pareça fiz isso até os meus quinze anos quando então recebi a visita de um primo postiço que morava no Rio de Janeiro e me pegou de supetão ninando um boneca! Desde esse epísodio embaraçoso e de ouvir aquelas palavras irônicas "-Voce aiiiiinda brinca de casinha?”Acabou .nunca mais brinquei de boneca.
Entao, voltando ao Natal ,a novela que estava passando “A moça que veio de longe”, a protagonista nunca tinha ganho uma boneca na vida, e lógicamente o seu príncipe encantado Helio Souto comprou uma boneca chamada  Amiguinha, ela tinha quase um metro de altura e era o sonho de quase toda menina da época, o meu inclusive. Foi assim que  coloquei na cabeça que queria ela de Natal , mas sabia que era muito cara e meus pais  talves não a  pudessem comprá-la. Na semana da segunda parte do salário mínimo lá foram  meus pais e eu rodar na cidade à procura dos presentes de Natal.Olhei a tal da boneca amiguinha em todas as lojas que visitamos, acariciei, beijei e abracei, mas o preço era danado, não vi nenhuma intenção de comprá-la nos olhos deles  foi então que vi uma bicicleta linda de morrer em uma parte da seção de brinquedos do Mappin. Uma Caloi branca e dobrável, maravilhosa! já conseguia  até me ver pedalando, correndo, indo buscar minha mãe no trabalho, corridas com os meus amigos, buscar canudinho de mamona no côrrego etc. Gente fiquei alí parada sonhando. Sabia que ela seria mais cara ainda que a dita cuja Amiguinha. Não tinha jeito precisava bolar um plano. A minha vontade de ganhar uma boneca era muito grande, mas a bicicleta...

Passeando então entre as pratileiras da Mesbla enquanto meus pais se divertiam olhando mesa e cadeira, uns olhos azuis vidrados estacionaram nos meus . E ela era lindinha, loirinha, buchechuda e metade do preço da outra. Ela se chamava Broto, abria e fechava os olhos o que queria dizer que ela podia dormir à noite comigo e ainda brincar de dia...hummm. Mas e a bicicleta? Daí veio a idéia! E se meus pais comprarem a bicicleta para minha irmã, e a boneca pra mim? Lógicamente precisava convencer eles de que ela gostaria de ganhar uma bicicleta para meus pais comprá-la. Eles irão até sentir orgulho de mim querendo um brinquedo melhor para a minha irmazinha. Mas como eu sei que minha irmã não gosta de andar de bicicleta, eu vou poder andar com ela, e com a boneca.

Foi assim que naquele Natal o presente mais reluzente e maior de todos era o da minha irmã, mas quando eu olhava para os pacotes lá de baixo, eu via dois diamantes preciosos e eles eram todos meus!!

Na mesma hora desmanchei aquele pacote da minha menina linda e loira de olhos azuis, consigo até hoje sentir aquele cheirinho de boneca nova. Quando olhei para minha irmã, e vi que ela não tinha gostado muito do presente, mas mesmo assim pedi a bicicleta emprestada (primeira vez de milhares) e fui na casa dos vizinhos pedalando com a boneca debaixo do braço, afinal eu tinha que mostrar a boneca para minhas amigas e lógico eu disse que a bicicleta foi presente para minha irmã.

No dia seguinte minha mãe estava toda nervosa porque a minha irmã não parava de chorar porque o papai Noel não tinha trazido o brinquedo que ela queria. Nossa fiquei com muito remorso, assim conversei com ela e descobri que o que ela queria meso,era um boneco chamado Gugu. Era  a sensaçao do momento! O boneco que tomava mamadeira e fazia xix! Fui até a Frassati (credito para a minha amiga Iná que lembrou do nome) que ficava na Jandira, e perguntei se eles tinham o boneco e quanto custava, e voltei pedalando logico. Quando contei para minha mãe,ela ficou um pouco contrariada mas concordou em comprar o tal bêbe e no final, minha irmã ficou feliz com o boneco dela que custou um terço da minha boneca, e centavos em comparação com a bicicleta!!! Fiquei muito satisfeita com a bicicleta, a boneca e uma consciência “limpinha” de criança traquina!


texto enviado por: Iara Schaeffer

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Natal no Mappin, em 1956


                 Festa  de  Natal dos  funcionários  do  Mappin,  em 1956

Na foto: meu pai Mario Lippi, minha mãe Anita ,eu e meus irmãos.

O meu pai Mario Lippi foi durante muitos anos funcionário do Mappin, trabalhou no setor de Marketing,na época  chamado  de Propaganda. Por muitos anos êle e seu colega Mario Beltrame pintaram as faixas que ornamentavam todo o prédio .

fotos enviadas por : Ronaldo Lippi

domingo, 4 de dezembro de 2011

Natal de 52



Como diziam nas escolas de antigamente, descrição á vista da gravura.
E exibiam grandes e coloridas gravuras- onde terão ido?- com cenas
campestres, paisagens cheias de animais e flores. Neste caso, não é
gravura. Uma velha foto, enviada por um tio, já falecido.
Ficou inesquecível, um marco numa época de poucas câmeras e raras fotos.
Também muitas das pessoas retratadas já se foram, e só faltaria a
copia estar amarelecida, para dar o devido toque nostálgico. Seria
muito justo.
Mas não está. Todas figuras bem nítidas, bem como a memória daquele
momento mágico, perdido no passado. Local: casa de Tia Zilda, na R.
Albuquerque Lins, defronte ao Cine São Pedro.
Era Natal, a grande data do encontro da família Simões.
Muitos dos parentes vinham de outras cidades, como no nosso caso. Na
época, Tietê, onde meu pai administrava uma fazenda experimental. Era
uma quase obrigação, data oficial no calendário da vasta família. Uma
emoção entrar na velha casa, sentindo o agudo cheiro do pinheiro, de
bom tamanho, já montado e enfeitado na sala da frente.
A casa não era grande, como continha tanta gente ? O que se comia na
festa? Não lembro bem, mas talvez leitão assado, farofa, saladas,
panetone, as inevitáveis frutas secas.
Abria-se  cerveja, refrigerantes e enfim o espoucar da champanhe.
Peru, hoje encontrado em qualquer padaria, era coisa para milionário
naqueles tempos.
 A grande mesa era montada na sala de jantar, que durante os dias
normais era usada para as aulas extras de minha tia, professora da
Caetano de Campos. E os presentes? Existiam? Eram distribuídos ali,
para tanta gente ? Parece complicado.
-Mas você falou e falou. Cadê a descrição? Bem ,vamos lá.
O grande grupo ocupa toda a sala, vê-se ainda ao fundo uma chapeleira
e um quadro metálico da Santa Ceia. Ao fundo, a partir da esquerda
estão meus pais e os tios mais altos.
Nas  fileiras mais à frente minhas  tias, os tios mais baixos. Ao
centro, minha avó com seu sembrante severo, perfil de uma Sioux, a
grande dama da festa tradicional.
Teria mais de setenta anos, e viveria até os noventa e quatro
Na linha de frente, sentados, os baixinhos do pedaço; Tio Amador, do
Rio de Janeiro; meus primos pequenos, meu irmão, e bem ao centro estou
eu, vestindo absurdo paletó, apesar da pouca idade. Todos olham para a
câmera, operada pelo tio Rafael, o único ausente do instantâneo.
Mas fazem mais que isto: olham para o futuro. Para os Natais que ainda
viriam, para o mistério insondável do não acontecido...
Vejo, como num espelho distorcido, a imagem do jovem Luiz, que olha
diretamente para mim e pergunta o que fiz da minha vida, se consegui
conduzir-me bem, através de tantos descaminhos.
Bem ou mal, meu caro rapaz, não sei definir precisamente. Sou um
sobrevivente, atravessei muitos outros Natais, e espero resistir a
mais alguns.
Mas alguns nos marcam para toda vida, e este foi o caso daquele Natal
de 52, eternizado em preto e branco.

texto e foto enviados por: Luiz Saidenberg


sábado, 3 de dezembro de 2011

Parabéns, 29 anos de casados

                                                   O tempo passou,mas o amor só aumentou!!! 29 anos hoje de casados!!!

                                         Sandra Brentare Martinez e Luiz Roberto Martinez casaram na Igreja Nossa Senhora da Esperança, na Avenida dos Eucaliptos, no dia 03 de dezembro de 1982

                  
                                                                                              

Nasci na Rua Bem-te-vi,número 21

Prezada amiga, ffiquei muito contente de ver seu blog sobre moema. Amemoria voltou ao inicio dos anos 50, quando morei na rua  Canario, (nasci na Bem-te-vi n 21 em 1944, tendo mudado para a rua canario onde morei por algum tempo, posteriormente mudei p av  eucalipitos esquina com rua gaivotas, recordo de uma sra vizinha de nome  Isaura e pegado a casa de meus tios na esquinaq da pariquera-açu muito conhecidos na rua pois moravam la amuito tempo (Sr Zico e D Judithe com os filhos Alvaro e Jose Guilherme), depois de algum tempo fora de São Paulo, voetei para morar na av Ceci no Planalto Paulista, morando ai por varios anos,mas tenho lembranças , pois estava sempre na casa de meus tios. Ia de bonde  de São Judas ate a av Ibirapuera na esquina da Eucalipitos, mas passei a andar mais pelos lados onde morava, nessa epoca e que estudei no Cezar Martinez, e depois no Ginasio Jabaquara em S. Judas.Realmente não recordo dos colegas da epoca, mas a lembrança dos bailes do aeroporto de nadar no corrego onde hoje e av dos bandeirantes das tarde de matine no cine Juruce e cine estrela na  praça da arvore me fizeram muito bem. Hoje moro fora de S.Paulo e vou as vezes em Moema na casa de minha sogra que mora na Inhambu, foi muito bom escrever e aguardo mais historias para avivar minhas lembranças. um abraço. 
 
 
email enviado por: Carlos Alberto Bueno de Camargo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Amanhã novo encontro da Turma da Pracinha

Êste encontro aconteceu em fevereiro de 2011

A P R O V E I T E M!

São Paulo tem mais cultura

A CASA DA IMAGEM
A cidade  ficou culturalmente mais rica a partir deste dia 19 de novembro de 2011.
Foi inaugurada a CASA DA IMAGEM. 
“Para celebrar sua inauguração, foram escolhidas as fotografias de Guilherme Gaensly, o profissional que melhor soube observar e sintetizar na imagem da cidade, a radical transformação urbana ocorrida nos primeiros anos do século XX”
(...)
“A CASA DA IMAGEM é o espaço ideal para  se conhecer e analisar a evolução  sociocultural urbana e arquitetônica de São Paulo. E o documento fotográfico é a materialidade de uma memória que deve ser  difundida com a finalidade de agregar novos valores e criar novos vínculos com a história da cidade”.
Palavras de Rubens Fernandes Junior o curador,  no folder distribuido.
A CASA DA IMAGEM  fica na rua Roberto Simonsen 136-B ao lado do Páteo do Colégio e próxima ao  Metrô Sé. 
Mais informações – http://www.casadaimagem.sp.gov.br/  contato.casai@prefeitura.sp.gov.br

                                                           
A CASA DA IMAGEM faz parte do MUSEU DA CIDADE DE SÃO PAULO.
O que é esse Museu?  Uma rede de casas históricas distribuidas nas várias regiões da Cidade, formada por doze exemplares arquitetõnicos que se relacionam com a história de são Paulo.  Foi criado em 1993 e é administrado pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH) da Secretaria Municipal de Cultura.
São construções dos séculos XVII e XX, que representam remanescentes da ocupação da área rural e urbana da cidade, com importancia reconhecida  através do tombamento.
O MUSEU DA CIDADE DE SÃO PAULO mantém um processo permanente e sistemático de  serviço educativvo, que tem como foco  o patrimônio cultural.

No mapa, as unidades do Museu da Cidade de São Paulo


texto enviado por:Neuza Guerreiro de Carvalho
                                                                                 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Iara Schaeffer visitando o Eden Projet,em Cornwal, Inglaterra


                                                                        


Eu até já tinha ouvido falar em alguma coisa parecida há alguns anos atrás, acho que era sobre uma experiência científica nos EUA, para construção de uma estação espacial na Lua.

A ideia era construir uma floresta dentro de um dome (uma bolha como um Iglu) e dentro dela construir uma floresta com plantas de todo lugar do mundo e tudo mais para que seres humanos pudessem viver sem o auxílio externo.

Foi com surpresa que visitei o Eden Projet em Cornwal na Inglaterra. Era como ver um sonho transformado em realidade! Lá estava os domus no meio daquele vale imenso... Ideologia transformada em real. Futurismo: hoje!

O complexo é dominado por duas grandes cúpulas adjacentes com milhares de espécies de plantas. As cúpulas composta de centenas de hexagonais e pentagonais, inflados, células de plástico, apoiado por estruturas de aço. A cúpula primeira emula um ambiente tropical, e a segunda um Mediterrâneo.
O projeto foi concebido por Tim Smit e projetado pelo arquiteto Nicholas Grimshaw e empresa de engenharia Anthony Hunt e Associates (agora parte da Sinclair Knight Merz). Davis Langdon realizado o gerenciamento de projetos, Sir Robert McAlpine e Alfred McAlpine fez a construção e MERO projetou e construiu os biomas. Consultores Uso da Terra levou o masterplan e projeto paisagístico. O projeto levou dois anos e meio para construir e aberto ao público em 17 de março de 2001.” (fonte Wikipidia)

Nunca pensei que fosse viver isso, foi como chegar no futuro anunciado "2001 Odisséia no Espaço”, tamanha organizaçao e tudo funcionando como um relógio, tudo plantado crescendo e transformando, energia alternativa, alimento natural, nada perdido, tudo transformado em alimento e dele para o adubo e do adubo de volta à sua mesa! Simples assim...

Em dois dos domes encontra-se as Floresta Tropical e Mediterrânea. Na tropical foi como se estivesse entrando na nossa floresta Amazônica. Quando as portas se abrem se sente um bafo de calor úmido e como  a floresta foi plantada em aclive, quanto mais sobe mais quente fica, deixando até o cabelo molhado, como se estivesse saido do banho. Entre cachoeiras, rios e muita vegetação o caminho vai subindo até que a temperatura chega aos 33ºC. Durante a descida a temperatura do corpo também começa a descer e quando se aproxima da porta de entrada onde aquele bafo de calor tinha nos encontrado; uma brisa fria te espera.

O dome Mediterraneo abriga plantas de casa e de areas temperadas e áridas, como azeitonas e videiras. Diversas esculturas estão colocadas em lugares estratégicos, dando ao dome a atmosfera dos jardins mediterraneos.

Entre o Dome Tropical e o Mediterraneo fica o refeitorio, a loja de presentes e de alimentos produzidos no próprio local, tudo interligado. A clientela senta em bancos de madeira, serve-se do que quizer (os preços estao escritos em papeis do lado do alimento) e na mesa encontra-se o leite, a agua, a manteiga e os temperos. Faz as compras, coloca em sacos de papeis recicláveis e depois ….pásmem: no caixa você diz o que consumiu e o que comprou: acreditam na sua Honestidade!

                                                                        

















eu e meu filho Bernard Schaeffer

texto e fotos enviados por: Iara Schaeffer

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mario Lago


Fazer   um  céu

Fazer um céu com pouco a gente faz.
Basta uma estrêla,
Uma estrêla e nada mais.
Para ter nas mãos o mundo
Basta uma ilusão.
Um grão de areia
É o mundo em nossa mão.
Sonhar é dar à vida nova cor,
Dar gosto bom às lágrimas de dor.
O sol pode apagar,o mar perder a voz,
Mas nunca morre um sonho bom dentro de nós.

Mario Lago




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Prédio da Avenida Ibirapuera, número 1978

                                                   Construção   do  Prédio do meu avô Roberto Lippi

início da construção em 1949

alicerce, 1950


Minha mãe dona Anita comigo no colo e meu irmão Roberto,
vista lateral das casas da Avenida Ministro Gabriel  de Resende Passos, em 1951


Dá para ver a cêrca que separa a linha do bonde da Avenida Ibirapuera,em 1952


                                                                  

                  
Meu avô Roberto Lippi nasceu em Lucca, Italia.Por volta de 1925 êle veio para o Brasil.No início morou no bairro Belenzinho e em seguida veio morar em Moema, na época o bairro era chamado de Indianópolis.No final de 1949 êle começou a construir o prédio na Avenida Ibirapuera,número 1978.A intenção da construção era para que toda a  família nêle morasse, mas a minha avó Ida não quis morar no prédio ,então os meus avós continuaram morando na Alameda Iraé.O meu tio Silvano e sua família morou no prédio até 1963 e a minha família até 1977 e daí meus irmãos e eu usamos o espaço para construir nosso primeiro estúdio de gravações. O estúdio lá funcionou até 1984  e  e depois da morte da minha avó Ida, nesse mesmo ano, o prédio foi vendido. O meu avô Roberto faleceu em 1974.
O prédio depois de vendido foi demolido e no local  hoje funciona o estacionamento do Banco Santander.

                             
                                                  
Mercury 51 estacionado em frente ao prédio e eu estou no volante,em 1965

                                                                Em 1973
Em  1978


texto e fotos enviados por: Ronaldo Lippi