domingo, 18 de dezembro de 2011

Um Natal diferente

Não sei se o "peso na consciência" altera os dígitos na balança, mas como ocorre quase todo final de ano, pelo menos comigo, que me pego admirada toda vez que recorro à data com um: "nossa já estamos quase no final do ano, como está passando rápido; preciso me organizar se não acabarei perdida nos afazeres...", e assim começa a maratona para se chegar ao “podium” no dia 31 vindouro com ar cansado e um largo sorriso, abraçando e desejando um feliz 2012 a todos.

“Well, well, well”, assim dizia Sherlock Holmes ao seu fiel escudeiro Watson e com gestos mansos e olhar distante talvez aconselha-nos que deveríamos fazer o que fosse possível, apenas o possível. E dando veracidade a esta mensagem lúdica prometo que farei apenas o possível, mas qual dentre tantas coisas, escolherei as mais importantes ou pelo menos as que não me deixarão constrangida em 2012.

Silencio e volto meu olhar através da janela do meu quarto e contemplo as copas verdes das árvores que se iniciam nas quadras do Clube Banespa e se estendem até a Chácara Flora, e na insistência desse olhar me deixo ficar e perceber que este ano, eu não tenho o que... E sim, fazer o que de fato vai me dar prazer.

Podemos começar pelos presentes a serem comprados e que iniciam já em novembro em listas de cunho profissional, social e familiar. Reuniões e encontros mil e tudo isso acompanhado do trânsito caótico, do estacionamento impossível e da chuva torrencial da nossa querida São Paulo.

E o que dizer dos almoços/jantares com as turmas de grupos queridos, cujo rateio da conta lhe causa náuseas, pois na alegria do reencontro ficou na unidade do suco e no belisco da comida e distante da turma do barril. Amigo secreto, ah! Quem será que inventou esta modalidade de se presentear, já que boa parte dos participantes sai com cara de desagrado com a lembrança em punho, maldizendo o tanto que investiu no seu e que foi dado a quem nem ao menos conhecia direito.

Resolvido está, este ano confeccionarei boa parte dos presentes, pois a minha satisfação será imensurável. Não há maior alegria, para mim, do que adentrar em qualquer loja de materiais para confecção de peças de artesanato. Dou-me o direito prazeroso de olhar as novidades na arte da criação.

Miçangas, aviamentos, botões, tintas, cola, retalhos, pincéis, adesivos e guardanapos, sim para as artes em “decoupagê” e, na riqueza das idéias, olhar com ar maroto e dizer baixinho:
- “Esse vou fazer para a fulana, ficará a cara dela. E este com certeza o meu amigo vai achar um desbunde. Ah! essa peça será uma réplica, pois a quem ofertarei não se cansa de admirar a original que tenho em minha sala de estar”.

E assim me dando o direito de me liberar de atividades, que pelo menos neste ano que se finda, não sinto espontâneo prazer, antecipo um Feliz Natal a todos e recebam o Ano Novo com aquele abraço.

texto enviado por: Rita Cássia Oliveira

4 comentários:

  1. A verdade é que cada ano o Natal fica mais diferente,talvez perdendo um pouco a essência

    Ana Claudia

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  2. O mais importante é a gente comemorar essa data como manda o nosso coração

    João

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  3. Olá, Rita!

    O espírito de Natal sempre estará em nossos corações, todas as vezes que formos capazes de praticar o bem, em todos os dias do dos anos.
    Desejo um Feliz Natal a você e a todos os seus familiares.
    Boas Festas!
    Muita paz!

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  4. A verdade é que com os anos passando tão mais rápido tudo fica mais difícil e sempre deixamos algo pra última hora,o que complica mais ainda!!!
    Espero mesmo que seu Natal seja prazero pelo menos pra vc e isso é o que interessa!Muita paz e muito feliz!!!!!!

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