quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A TV em nossas vidas

Com relação a minha primeira Tv (nunca se esquece) foi  da Marca Admiral com 17 polegadas e adquirida de segunda mão de um conhecido de meu pai.

Foi uma festa lá em casa, pois passamos da qualidade de "televizinhos” á proprietários; Isto estou falando da década de 60, bem antes do advento da tv colorida.
E falando em colorido, na época existia um plástico com três faixas em cores primárias, que algumas pessoas, fixavam em seus televisores para adquirirem colorido em suas programações.

A qualidade da recepção de imagem era muito ruim, o que fazia com que muitas vezes colocássemos em nossas antenas internas uma palha de aço (bombril tinha mil e uma utilidades, diga-se de passagem menos esta de melhoraia da imagem), e muita gente caiu do telhado tentando obter uma melhor posição da antena externa.

Voltando a chegada de nossa Tv, lembro me que os programas começavam quase na hora do almoço e encerravam-se pela meia noite, e que muitas vezes acordávamos com os chiados pois os canais deixavam de transmitir suas programações.

E na época a Tv Tupi e Record foram as pioneiras, depois surgindo a Paulista hoje Globo, a Bandeirantes, Manchete hoje Rede TV e Cultura.

Adorava, assistir a programação infantil como Pim Pam Pum, Pullman  Jr., Rin tin tin, Lassie, Ivanhoé, Guilherme Tell, Fiuri o Cavalo Selvagem, Zorro, Ginkana Kibon e um pouco mais tarde um seriado totalmente brasileiro e bem produzido que era O Vigilante Rodoviário com seu cachorro lobo, e que terminavam sempre com nossa alegria, com a propaganda dos cobertores Parayba, que impreterivelmente as 21,00 horas nos mandava para cama.

Papai e Mamãe gostavam da TV de Comédia ou TV de Vanguarda que se revezavam semanalmente na TV Tupi.

E aqui escreveríamos folhas e folhas, do saudoso, puro e delicioso primórdios tempos da nossa TV.


texto escrito por: Luiz Boz

6 comentários:

  1. Gostei muito do seu texto e lembrei do uso do Bombril na TV lá de casa

    Maria Célia Déa

    ResponderExcluir
  2. Aqui em casa sempre foi um problema a qualidade da imagem na TV. Estamos abaixo do nível da rua e só ficou bom mesmo, com parabólica e hoje, TV a cabo.
    Luiz, por falar em Vigilante Rodoviário - Inspetor Carlos Miranda, o eterno Vigilante - tive o prazer de conhecê-lo no dia 11 de dezembro de 2009, na formatura do meu afilhado, na Academia da Polícia Militar de Barro Branco. Uma simpatia, deu-me um postal autografado, escrevi sobre o assunto e postei o cartão em: http://www.vivasp.com/texto.asp?tid=8405&sid=9
    Obrigada por reavivar minha memória com tão agradável relato.

    ResponderExcluir
  3. Luiz realmente a primeira TV nunca se esquece! Quando foi entregue a nossa TV em casa a farra foi geral:amigos e vizinhos!
    Lassie e Rin tin tin os meus preferidos.
    Fico pensando no meu neto de 12 anos no futuro deverá escrever um texto: O primeiro computador nunca se esquece , que certamente já estará fora de moda!Quem sabe!
    abraço Luiz!

    ResponderExcluir
  4. ah esqueci de dizer que lá em casa a musiquinha linda dos cobertores Parayba funcionava, também como relógio!

    ResponderExcluir
  5. Luiz,

    Temos muitas vivências em comum, sinal que nossas idades são bem parecidas também, rsrsrs

    Abraço.

    ResponderExcluir
  6. Luiz Guimarães1/07/2013 3:53 PM

    Luiz,
    seu texto me remeteu ao meu 1º enprego: TV Record. A história foi muito curiosa e impossível nos dias de hoje: eu estudava no Alberto Levy e tinha um colega de classe (Tito Garbi)que era cabo-man na Record e quebrou o braço. Como ele não podia trabalhar, perguntou-me se eu queria ir no lugar dele e, quando ele recebess o salário, dividiriamos o valor. Topei na hora - meu pais estavam precisando de alguma ajuda financeira em casa. Ele simplesmente me levou à Record, me explicou o que eu teria que fazer e...foi embora. Naquela época, a programação começava às 18:00 e terminava às 24:00. Essa foi a minha jornada de trabalho, até que alguem resolveu pesquisar minha idade e qual era a minha condição alí. Quando souberam que eu tinha 13 anos quase cairam duros (menor de idade e trabalhando sem registro e até a meia-noite!), me registraram e tranferiram para a área administrativa, como office-boy. Logo depois fui trabalhar no almoxarifado e fiquei lá durante 11 anos - saí quando conclui a faculdade,em 1967. Bons tempos...
    Abraço,
    Luiz Guimarães

    ResponderExcluir