sábado, 30 de agosto de 2014
Ronnie Cord
Antonio Aguillar e os irmãos Norman e Ronnie Cord
Como cantavam esses meninos! E quando o Júnior ( o outro irmão) se juntava aos dois dai o trio ficava uma beleza., era uma festa só!
Márcia Ovando
foto:facebook jovem guarda a brasa continua acesa
Meus amigos da adolescência e juventude dos anos Dourados. Nós éramos um grupo muito unido. Eu e o Norman compusemos algumas músicas e cantavamos juntos.Somos amigos até hoje!
Nilton Ramos
Ronnie Cord tinha uma voz doce e olhos lindos.
Therezinha
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Moema e recordações
Fui morar em Moema com dois anos de idade, em 1955.
A casa em que morei ficava na Alameda Iraé, 200 (a numeração hoje em dia não é a mesma...). Era quase
esquina da Avenida Chibarás. O calçamento de paralelepípedo. Na foto estou trepado no portão ao lado de
minha mãe e meus irmãos, em foto de agosto de 1957.
Conforme lembranças de criança, ali na casa ao lado (a
casa de esquina) havia sido cometido um crime
bárbaro. Os pais saíram de casa deixando um bebê com
Minha mãe , meus irmãos e eu no portão de casa em 1957
louca e preparado a criança assada. Os pais colocaram
a casa à venda, mas não conseguiram vender, então
dividiram o grande terreno em três. Construíram duas
casas novas que foram vendidas, e a casa original
demorou ainda a ser vendida, mas foi vendida por uma
ninharia, já que ninguém queria morar lá. Era uma família bastante grande que morava lá. Os pais, filhos
casados e netos. As festas juninas que faziam eram ótimas. Todo ano na festa de São João íamos lá e
ganhávamos caixa de biriba e bombinha daquelas fininhas, eu me divertia fazendo “bateria”, acendendo uma
porção de uma só vez. Também às vezes tinha fósforos de cor. Lembro uma vez que fiquei muito contente,
pois ganhei uma caixa de fósforos que queimavam com cor verde. Não era uma cor comum...
Meu pai alugou uma das casas, a da esquina de um lado e do outro lado morava a Glória, eu era muito
pequeno e não lembro nomes dos outros membros da família.
Na época, Moema era bem pequena, pelo menos era o que me diziam e eu não tinha como negar. Era limitado
pelas ruas: Avenida Ibirapuera, Avenida Indianópolis, Alameda dos Maracatins e Avenida Jandira.
Moema cresceu muito na década de 70, pois havia um sensor de poluição da CETESB por ali e era uma das
poucas regiões de São Paulo onde a poluição do ar era baixa. Com isso todos os lançamentos imobiliários
começaram a dizer que ficavam em Moema, e a pequena Moema se transformou na grande Moema que se vê
hoje.
Por falar em prédios, o único prédio que lembro existir no bairro naquela época era o prédio que fica na
esquina da Alameda dos Maracatins e a Avenida Moema. Ainda hoje por lá. Fui olhar pelo Google Street View,
e verifiquei que o meu arranha-céu tinha apenas sete andares. Como era diferente na minha visão de criança.
Mas voltando à Alameda Iraé, em frente de casa existia um terreno baldio, e ali se jogava muito lixo, não sei de
onde vinha, mas o que eu mais gostava é quando jogavam celuloide colorida. Um tipo de plástico. Eu recortava
e fazia mil e uma com aquele material, mas o que eu gostava mesmo era colocar fogo. As chamas eram fortes
e o material queimava muito rápido. Eu era (e ainda sou ...) um pouco piromaníaco... Acho lindo ver uma boa
fogueira.
Na esquina oposta à minha morava um veterinário, Dr Coelho, não tinha contato com ele, apenas com o filho
e brincamos muitas vezes na rua juntos. Uma vez ele me mostrou um animal que tinha em casa. Ele dizia que
era cruzamento de coelho e gato, eu acho que era um gato mesmo, mas tinha o quadril e pernas traseiras mais
parecidas com um coelho. Como poderia ser chamado? Galho ou Coeto????
Ruy Ernesto N. Schwantes
sábado, 16 de agosto de 2014
Joan Sehn
João Cem.
A lembrança passou-me ofuscante diante dos olhos, como se um relâmpago explodisse.
Foi isto mesmo o que vi, na última vez em que estive no Joan Sehn, a velha choperia, conhecida pelos populares exaltados por seus chopes como “ João Cem”. Estávamos saindo dali. Noite chuvosa, e o porteiro abriu um grande guarda chuva para nos acompanhar até o carro. Foi então que o relâmpago estalou, cegante, como se tivesse acertado a ponteira do guarda chuva, ali mesmo. Saltamos para trás.
Não passou de susto, e próximo viria com a notícia: o venerando estabelecimento, mais antiga choperia de São Paulo, havia fechado.
Postada em Moema desde 1937, fora fundada por Joan Sehn, imigrante austríaco. Eu a conhecia de longa data, mas evidentemente curta diante de sua idade. Foi nos idos dos anos 60 que me levaram a provar seu belo chope e ótimas tabuas de frios. Era então bem simples, com paredes de madeira, quase um barracão.
Quando voltei, já era bem maior e sofisticada. Fomos ali muitas vezes. O que era facilitado pelo amplo estacionamento que tinha ao lado e o então tranquilo bairro. Muitas vezes um piano tornava ainda mais agradável o ambiente.
Na entrada, suas chopeiras e máquinas importadas de cortar frios, grande variedade destes e bons queijos. Um dos melhores pontos de Moema, famosa por suas churrascarias e cervejarias. Lembro-me de certa vez, no final de 1977, que minha agência de propaganda, quase vizinha, resolveu fazer sua festa ali.
Quando cheguei, os festejos já estavam em andamento, e o pessoal em grande alegria. Steinheger e chope fluíam adoidados. O diretor de atendimento, apesar de diabético, já estava mamado. Só felicidade. E a festa estava só começando. Quando saiu de lá, depois de tomar muitas, nem conseguiu achar o local onde havia deixado o carro.
Não sei bem porquê toda essa festa fixa acabou. Logo depois da má notícia, tapumes anunciavam a construção de mais um lançamento imobiliário. Mais um espigão em Moema, levando às alturas seus andares e preços já hiper valorizados.
Faz tempo que não tomo um bom chope. Quando tomar, preciso lembrar de fazê-lo em memória da querida choperia.
Luiz Saidenberg
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Aos sábados meu pai e alguns amigos ai se reuniam para discutir politica, bebericar o bom chope e petiscar aqueles frios deliciosos! O velho e tão conhecido Joan Senh que durante anos reinou na Avenida Lavandisca,765\ Márcia Ovando
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Ana Maria
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Bons e alegres papos com amigos tive por muito tempo no Joan Senh . E que chopp divino.
Suzana Elda
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Eu ia lá todos os fins de semana. Ruth e eu chamávamos o lugar de "lá em casa". Hoje me considero um órfão do Joan Sehn.
Ruy Villani
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domingo, 10 de agosto de 2014
Como vai, como vai....
Waldemar Seyssel, o Arrelia e Walter Seissel, o Pimentinha
Arrelia morava na Praça Coronel Fernandes de Lima esquina com a Rua Inhambu e passava sempre pela Rua Olivia onde, praticamente, era a concentração da meninada do bairro e dai a bagunça se estabelecia. E todos cantavam:
Como vai, como vai, como vai?
Eu vou bem, muito bem...bem...bem...
O CIRQUINHO DO ARRELIA reinou na TV Record de 1955 a 1966
sábado, 2 de agosto de 2014
Jardim Escola Nova

Regina Cordovil, Laurita Fernández e Suely Horta, Jardim Escola Nova ( Avenida dos Eucaliptos), ano 1962
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