segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A primeira bicicleta a gente nunca esquece!







                                                                       

A minha primeira bike 
 Fernando Brandão de Carvalho


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 Sierger marca alemã anos 60

 
Caloi arco duplo aro 26 anos 60

Narvik marca portuguesa anos 60

Monark anos 60
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A minha bicicleta

A minha bicileta
só tem dois pedais
mas se monto nela...
não tem dois, tem mais!

A minha bicicleta
tem um guiador 
quando monto nela...
...sou aviador

No jardim onde ando
não vejo um canteiro...
sou aviador,
vejo o mundo inteiro

Voo mesmo a sério!...

Por cima das árvores
(não toco no chão)
voo mesmo a sério
vou de avião...

A minha bicicleta também tem selim
mas eu nem me sento
gosto mais assim:

Pedalo em pé

dá mais rapidez
a minha bicicleta
é o que tu vês:

É um avião,
pois eu não te digo?!

Da próxima vez...

Da próxima vez
levo-te comigo?

poeta e escritor português: Fernando Miguel Bernardes

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Quando mudamos para Moema descobrimos um bairro para brincar e jogar, as ruas eram as prolongações dos nossos quintais. Abriu-se para mim um mundo sem horizontes.Os meus pais vendo a liberdade que podiamos ter compraram para mim  e minha irmã duas bicicletas Caloi. Foi então que comecei a descobrir caminhos novos, alguns difícieis para a minha Caloi de três marchas andava por todos os lados até passava pelo riozinho com água, hoje a Avenida dos Bandeirantes, as ruas Catuiçara, Pavão, Irauna, Gaivota, Ilamônia ficavam pequenas. Foi quando comecei a explorar o outro lado da Avenida dos Bandeirantes até a Avenida República do Líbano..
Com o tempo a bicicleta ficou  velha  e eu tinha 16 anos e achei que precisava uma melhor, comprei um motor de 25 Cm cúbicos fiz a adaptação na garagem da minha casa. Posso dizer que comecei a conhecer novos espaços cada vez mais longes, certo que o problema de levar  um motor adaptado, tinha problemas cada  dez minutos, mas eu conseguia  arrumar. Um dia na rua Jurupis parei na frente de um mecânico e pedi ajuda, pois o motor não funcionava bem pela "vela" como boa pessoa de Moema êle me  ajudou e quando me despedi disse: "estás começando a sofrer muito jovem", não entendi nada eu era o menino mais feliz do mundo com a minha bicicleta motorizada, barulhenta e com cheiro de gazolina.

Santiago Fernandez\ Santi\ diretamente da Espanha

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Não sei quantos anos tinha quando ganhei  minha bicicleta uma Merk Suisse, verdinha e toda imponente... mas para andar fizemos exame de ciclista para temos a cartinha é lógico que era de brincadeira,mas tivemos que subir em rampas, andar sem as mãos, ultrpassar obstáculos, andar de zig zag nos cones, estacionar e frear na  hora certinha. Puxa era um sufoco danado, mas finalmente recebíamos o nosso passaporte para a liberdade, uma cartinha feita de papel alumini de lata de leite  Ninho que era escrito com canetinha... e lá íamos alucinados e felizes  pedalando pelo nosso bairro!! Que saudade...

Marta Ovando Obara
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Nossa Martucha que bacana  eu não me lembrava disso, realmente deve ter sido uma curtição.(Márcia Ovando)
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O ano devia ser 1951 ou 52, ainda não frequentava a escola. Meu tio Luiz - aquele que morava na em Moema, na Alameda dos Arapanés, e me colocava na moto para fotografar- trabalhava na Caloi, no Brooklin e, com o consentimento de  chefe - trazia para casa peças com pequenos defeitos e assim, montou uma bicicleta adequada ao meu tamanho. Tinha 6 ou 7 anos e essa foi a minha primeira bicicleta.
A alegria só não era completa por um simples detalhe: a bike não tinha pneus,nem freios,mas isso não era obstáculo para minhas aventuras.
Aos sábados ia com o meu pai passear na Cidade Monções,nas imediações da Hípica Paulista, conforme o Google, a quase 5 km de casa.uau!
Naquele tempo o DAEE abria as valetas para os canos da água e o bairro estava todo esburacado. Meu pai ia à frente e eu fazia o que podia para acompanhá-lo, patinando com a roda a seco naquela revolta da borda do buraco e de repente,vapt! Escorreguei. Cai com a  bicicleta e tudo dentro do buraco. A valeta era estreita e fiquei exatamente  como estava: sentada no selim e com os pés nos pedais.Foi uma dificuldade sair da bicicleta e entregá-la ao meu pai, que a essas alturas, estava deitado no chão, com meio corpo dentro do buraco.Nada demais aconteceu.
Um pouco mais velha, dava minhas voltas no quarteiraõ,sozinha, livre! Era delicioso ir pelo lado com menos declive e voltar pelo ladeirão da Rua Platina. A bicicleta já estava um pouco pequena para mim, que sempre fui  muito alta para a idade, assim como dizia a minha mãe, eu parecia um camelo, curvada sobre os guidões e foi assim com a cara me precedendo que certo dia perdi a direção e subi na pilha de tijolos em frnte de casa, deixando a bicicleta para traz e aterrisando de queixo  no topo da pilha.
Explicando: a pilha de tijolos estava organizada em degraus.Meu avô arrumava assim, para evitar que ela desmoronasse e machucasse as crianças, então com a velocidade que vim, foi fácil subir com a bicicleta o primeiro lance e me esparramar depois.
Hematomas à parte- eu parecia um moleque, como dizia minha  pernóstica tia avó professora- aquela minha primeira bicicleta me proporcionou muitos bons momentos na infância.

eu na moto do meu tio Luiz em frente a  casa dos meus avós paternos Luiz e Deolinda Walder na  Alameda dos Arapanés esquina  com a Avenida Macuco.

Lidia Walder

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Nossa, se me lembro e quanto!... Tinhamos 2 lá em casa. Uma para os meninos com esse cano abaixo do selim e outra para as meninas sem o cano. Éramos 6 meninas e como a fila  para usar a bicicleta era grande, usávamos a dos meninos, pois eles eram só 3...Bons tempos.

Bernadete Pedroso

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Claro tinha uma Goerich amarela com degrede laranja. Vários e vários tombos, alguns com pequenas fraturas.

Pedrinho Pinto da Silva

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Eu não tinha,mas me lembro de um tombo com uns 10 anos de idade, quando aguardava o taxi que meu pai chamou, para irmos até a Estação Rodoviária, e eu fui dar uma volta no selim de minha amiga Ivone e quando vimos que o carro já estava em minha casa, ela se assustou, correu e brecou, caimos.Ela, a bicileta e Eu. Lavei o machucado e ainda levei umas belas palmadas. Isso foi na antiga rua Tico-Tico, hoje Ministro Gabriel de Rezende Passos, em Moema.

Marilia Machado César Décourt
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Nossa viajei no tempo...! Lembro que tínhamos uma inglêsa Phillips, pneu balão, com farol a dínamo, lembro também que colocávamos cartas de baralho, ou papelão para fazer barulho nos raios, ou mesmo a latinha de extrato de tomate "Elefante", com um  fio esticado para imitar uma "sirene" ou algo parecido....,puxa que infância criativa tivemos, heim?! E saudável! Matávamos aula sim, mas para ir até interlagos de "magrela" ou até o aeroporto, junto a cabeceira da pista no famoso  'XADRÊS"...., o Pedrinho deve lembrar de várias aventuras....

João Arthur Matta Martins

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Relação de amor e dor com a minha primeira bici... tentativa e erro o tempo todo; não conseguia equilibrio e tinha dificuldade em usar o breque!!! haha

Dora Carvalho

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Não tive bicicleta na minha infância aí em Sampa. Só fui ter uma aqui em Catalão. As poucas vezes que pedalei por Moema foi na bicicleta de um amigo.

Sylvio Neto Lorenzi

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Também não tive bicicleta, tempos dificieis e o dinheiro do pai não sobrava para uma bicicleta. Mas eu tive duas amiguinhas a Maria Clara e a Lidia que sempre  emprestavam as suas bicletas e até quando a Maria Clara viajava de férias para a casa do vó no interior ela deixava a sua bicicleta em casa para eu usar.Boas amigas que me trazem recordações boas.
Maria do Céu

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a minha primeira bike foi uma Ceci com cestinha. Amei e por muito tempo dsfilei pelas ruas do bairro e dos bairros próximos feliz da vida.

Maria Cecilia
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Lembro sim...Na verdade,era a do meu irmão e eu sempre pedalava. Compartilhávamos a mesma bicicleta.
Eu adoro pedalar. Hoje tenho a minha bike e pedalo no jardim da orla, aqui em Praia Grande.
Adoooooro!

Sonia Astrauskas

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Se lembro...tinha freio no pé. MONARK COR VERDE ARO 26.

Pedro Luiz Trevisan

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Me lembro sim Marcia, andava feito uma doidinha nel, adorava!

Eliana Moretti Bueno

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Nossa! Foi  um presente de mnatal que me deixou muito feliz!!! Era vermelha e branca e foi nela que aprendi a andar de bike!!! Foi no natal de 1967 e meus irmãos tb ganharam bicicletas!!!Època feliz!!! A bike me dava sensação de liberdade!!!

Mariângela Miller Moreira Porto
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Até para andar de bicicleta era preciso permissão dos pais. Aprendi pedalar com meus irmãos.

Neusa Bertolini
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Lembro que tive só adulto. Meu pai não queria. Andava nas dos meus amigos(Arthur e Alex).

Luiz Rinaldi Neto
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Ganhei a minha  bicilceta no meu aniversário de  13 anos. Linda toda reluzente amarela e prata. Foi o melhor presente que ganhei .

Maria Lucia

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Santiago... me lembro da sua barulhentíssima... assim comolembro a da Laurita... ela levava a gene no guidon...kkkkkkk a minha era uma caloi gt.... ganhei não... comprei, com 10 anos, eu e meu pai fizemos uma música pro festival de carnaval da Record...e ganhamos! ai ele me deu, de prêmio a minha caloi kkkkkk ganhei o mundo!

Regina Cordovil
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A minha primeira bicicleta( compartilhada com meus irmãos) foi uma Phillips, inglesa, da década de 40(ganhamos a magrela lá por 1961,62...), que meu pai comprou de um amigo e mandou reformar. Ela pesava uma tonelada, não tinha marchas, mas eu me diverti muito com ela, durante alguns anos. Meus irmãos ganharam bicicletas novas e eu fiquei com a velha phillips de aro 28, enorme para um moleque de 11 anos, como eu era....

Ronaldo  Lippi
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Nunca tive uma bicicleta pra chamar de minha.

Mas usava a que minha mãe ganhou de meu pai.


Uma Rabeneick alemã, preta com frisos dourados feitos a mão.Provavelmente entre os anos 55/56/57
Uma tela de filó, cobria as rodas traseiras para segurança de criança que fosse transportada na garupa.
O selim era de couro natural armado sobre molas,com a estampa do nome.
Uma enorme bomba de ar em aço e cabo de madeira,vinha fixada no tubo inferior.
Na parte inferior do bagageiro haviam duas gavetas,que deslizavam longitudinalmente.Grafadas com o emblema e em metal claro.
Numa,ferramentas e pano de limpeza.
Na outra local para guardar luvas.
Pequena tranca circular, impedia a movimentação da bicicleta,travando as rodas ao corpo da mesma.
Só se abria mediante uso de chaves.
Um vistoso emblema por sobre o para-lamas dianteiro em forma de pássaro e outro no no tubo de direção.
Na traseira disco reflexivo vermelho.
Um farol dianteiro movido a dínamo,era afixado na roda dianteira.Este era seu sistema de iluminação.
O freios com sistema de varão,agiam sobre as rodas por intermédio de sapatas de borracha.Pneus de passeio com aro 720 em rodas de raios cromados.
Enfim,....uma maquina incrível .

Usei muito esta bcicleta até com "rachas" com os amigos que usavam Monark e Calói.




As fotos não representam a Rabeneick da Dona Hilda,pois não as encontrei.
Mas são parecidas.




                                                                           
Sistema de freio por varões

                                                                           

Um dos emblemas da Rabeneick

                                                                         

Este ficava no para-lama traseiro e o tubo de direção

                                                    
                                                             Marco Otavio Baruffaldi

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Foi muito dificil eu aprender andar de bicicleta porque sempre tive muito medo. Eu já estava moça quando conseguir sair pedalando sozinha. Aproveitei muito o banco de carona de minhas amigas e lembro de cada passeio que fiz sentada na  garupa da bicicleta das amigas.

                                                         Clotilde Maria

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4 comentários:

  1. Ganhei minha primeira bicileta no Natal de 1965, morávamos ali na Rua Pavão e depois de alguns tombos comecei a me arriscar a pedalar pelo bairro, ai ai que saudade
    Maria Cecilia

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  2. foi com muito sacrif´cio que os meus pais compraram a minha monark aro 24 e como fóia rara cuidei dela e foram muitos os dias felizes em que vivi pedalando obrigada por me fazer lembrar desses dias
    Milena

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  3. estou curtindo as histórias que voces estão contando

    Adelaide

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  4. Santiago ....me membro da sua barulhentissima...assim como lembro a da Laurita ...ela levava a gente no guidon ...Kkkkkkkkk a minha era uma caloi gt...ganhei não...comprei, com 10 anos...eu e o meu pai fizemos uma música pro festival de carnaval da Record...e ganhamos! aí ele me deu,de prêmio,a minha Caloi .....Kkkkkkkkk
    ganhei o mundo!

    Regina Cordovil

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