segunda-feira, 30 de maio de 2011

O tempo que Moema era Indianópolis

Nos anos 1950, o bairro de Moema era mais conhecido por Indianópolis. Segundo se dizia naquela época Indianópolis começava depois da Avenida santo Amaro para quem estava na Vila Olímpia ou Itaim Bibi. E quando a gente ultrapassava a ainda estreita Avenida Santo Amaro vinha as Ruas Pintassilgo, Graúna, bem-te-vi, não sem antes colocar o nome Avenida dos Eucaliptos, onde realmente tinha pés de eucaliptos por quase toda sua extensão. Era por essa Avenida que íamos até a TV Record a pé assistir aos sábados à noite a Luta Livre ver Fantomas o lutador mascarado e outras figurinhas difíceis de engolir. Acho que nem o Zagallo os engoliria. Aos domingos à tarde íamos La na Record assistir a Gincana Kibon que era apresentado por Vicente Leporace e a Miss Kibon Clarice Amaral. A TV Record tinha sua entrada como se fosse uma casa comum de telhado em “duas águas” com um enorme número 7 abaixo no ângulo do telhado. Até chegar lá tinha que entrar pelo portão e andar uns 50 metros do quintal da casa que era o auditório da TV que ao entrar se via uma arquibancada de madeira como era comum nos circos da época. Alias naqueles anos tinha o circo do Arrelia onde os espectadores ficavam naquelas arquibancadas.
Com a desapropriação pela prefeitura para o alargamento da Avenida Moreira Guimarães o terreno foi encurtado em vinte metros mais ou menos, o que descaracterizou aquele bonito terreno ta TV.
No “centro de Moema” tinha o brindes Pombo, uma firma de brindes que naquela época eram compradas pelas empresas para fornecer a seus funcionários. Em cima do prédio a efígie da ave Pomba, que podia ser também a ave do sexo masculino. Essa firma era propriedade do meu amigo Mansur que eu os encontrava sempre com sua simpática esposa na agencia do Jóquei Clube próximo a igreja de Nossa Senhora Aparecida. Mansur ficava emocionado quando eu contava a historia do bairro, que eu, meu irmão e garotos da Vila Olímpia  nos anos 1950 andavamos de bicicleta nas ruas de terra, vindo pela Rua Pavão que saia em frente à Fiação Indiana, onde hoje é o Shopping Ibirapuera, no terreno onde  estava a fabrica de tecidos, ainda tinha  o campo de futebol de terra amarela e, a enorme torre da Aeronáutica. Seria muito bom se algum morador antigo tivesse fotos daquela época.
A Avenida Ibirapuera tinha uma canaleta no centro com os trilhos por onde passava o Bonde que vinha da Avenida da Liberdade até Santo Amaro. Aos poucos os bondes foram sendo retirados em 1968, e coube a essa linha de Santo Amaro a ultima a sair de cena e na ultima viagem teve dois passageiros ilustres o governador Abreu Sodré e o prefeito José Vicente de Faria Lima.
texto enviado por Mario Lopomo

domingo, 29 de maio de 2011

Rua Tuim

JOANA DANTINO MILANO,  nasceu na Rua  Manoel Dutra, 320 no bairro  Bela Vista. Os seus pais eram donos da Padaria Lucania, na Rua Rui Barbosa.
Casou com Miguel Milano na Igreja Nossa Senhora do Carmo.
Em 1952 em pleno carnaval ela e o marido fizeram a mudança para a Rua Tuim e que tudo foi muito sofrido,pois o bairro além de ser muito distante do bairro  Bela Vista onde estavam acostumados a viver,a rua era de terra, não tinha luz e era preciso tirar água do poço e o pior de tudo êles não conheciam ninguém.
Aos poucos foram conhecendo um e outro vizinho, suas filhas Maria José e Marilena nasceram e quando percebeu já estavam acostumados com o bairro!
Em 1975  dona Joana resolveu abrir, num pequeno espaço de sua casa mesmo, um bazar e todos os dias
junto de sua filha Maria José ali ela está atendendo os fregueses  e tricotando casaquinhos para recém-nascido.
Acredito que muitas pessoas que moram ou passam por Moema já compraram algum aviamento no bazar ,que fica na Rua Tuim quase esquina da avenida Rouxinol.

minha conversa ao pé do do ouvido com dona Joana

sexta-feira, 27 de maio de 2011

MOEMA - PEQUENA HISTÓRIA DE UM GRANDE BAIRRO

Moema é hoje um dos bairros nobres e privilegiados que a cidade de São Paulo possui.
Na década de 50, o bairro ainda apresentava aspecto de uma cidade do interior, com muitas chácaras, muitas casas simples e várias indústrias que evidenciava ser um bairro predominantemente fabril. Com a chegada dos anos 60, pouco a pouco as empresas começaram a mudar para outros centros, propiciando o início de um bairro residencial.
A década de 70 foi o marco do descomunal desenvolvimento ocorrido em Moema. Com localização privilegiada, muitas casas foram dando lugar para empreendimentos imobiliários com construções de edifícios para a classe média, média alta e de alto padrão, originando progresso gigantesco em todas as atividades que um bairro moderno necessita para subsistir. Acompanhando e confirmando o crescimento, surge o Shopping Center Ibirapuera que veio para consolidar o ritmo progressista do bairro.
Apesar de ser visinho do Aeroporto de Congonhas e ter ocorrido alguns acidentes graves quando da decolagem ou aterrizagem de aviões, em nenhum deles teve como palco um espaço dentro das delimitações de Moema. Mas houve um acidente curioso e trágico, que ficou para a história do bairro acontecido há cerca de 30 anos. Um pequeno avião, provavelmente desses que eram usados na época para as primeiras aulas de um candidato a piloto, por pane no motor ou imperícia, chocou-se violentamente com um edifício da Avenida Ministro Gabriel de Resende Passos.
O curioso do acidente foi que o bico da aeronave atingiu o vitrô do banheiro de um dos apartamentos do edifício, tendo ficado cravado no imóvel. O trágico foi o falecimento do piloto. Não lembro se havia um acompanhante que, se confirmado, teria tido o mesmo destino.
Voltando à história, Moema hoje conta com um comércio totalmente diversificado e modernizado, atendendo  a todas as necessidades dos moradores; Bancos das principais bandeiras a cada canto; Hoteis diversos de quatro e cinco estrelas; Pizzarias e Restaurantes para todos os paladares; Escolas conceituadas de ensino fundamental, ensino médio e faculdades; Para entretenimento, uma agradável casa de Shows;
Para atenuar o estresse que o cotidiano da vida produz, o lindo Parque do Ibirapuera, ao lado e muitos outros privilégios que faz com que o bairro atualmente seja o sonho de muitos mas, realidade de poucos.
O famoso cantor e compositor baiano, Dorival Caymmi, falecido em 2008 e autor de lindas canções, fez uma que diz: "É DOCE MORRER NO MAR" - Termino esta pequena história dizendo: "É DOCE VIVER EM MOEMA" !!!

texto enviado por: Roberto Capuano

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Avenida Ibirapuera

Posto na esquina da Avenida Ibirapuera
Mario Lippi e seu Ford 1946
ano da foto: 1960
foto enviada por Ronaldo Lippi

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Vila Indiana, vila da Fiação Indiana

Da esquerda para a direita: Lidia Aparecida Walder no colo de sua mãe Maria Aparecida Walder e
Benedito Martins no colo de sua mãe Maria Lima Martins em frente a casa de Maria Lima, na Vila Indiana a vila dos operários da Fiação Indiana.Hoje o Shopping Ibirapuera ocupa uma parte do terreno onde um dia foi a Fiação.
ano da foto: 1947
foto enviada por: Lidia Aparecida Walder

segunda-feira, 23 de maio de 2011

 Aratãns...

 Era um DKV azul,eu sabia quando ele estava na casa da (a)vó. O carro, estava plantado na frente com as portas abertas,esperando ser limpo. Meu coração batia forte...ele estaria lá .Eu nem me olhava no espelho,não precisava.Nao arrumava meu cabelo,não havia tempo. Apenas dava qualquer desculpa para a minha mãe, subia a Aratãns em direção a casa da minha vó Mariinha. Meu coração aos saltos ,o rosto pegando fogo,toda a emoção estampada nele.
Saia da minha casa na Nhambiquaras, viarava a Aratãns em direção ao meu amor...olhando à frente e só me virava quando eu escutava o voz dele:
_ "Ei, tá indo pra sua vó?"
Nossa! Iluminação total, a voz quase não saía, só se ouvindo um grunido.
_ "Hum Hum..."
Mas eu tinha de parar, afinal de contas foi ele que começou o papo.
-"vou sim." Respondi.
-"e voce, lavando o carro ?"
Burra de tudo..ai ai ai que pergunta mais idiota...
Ele abria aquele sorriso lindo e com aqueles olhos azuis brilhantes que combinava tanto com o carro, ele perguntava:
- "Vai na Manja hoje? O bailinho começa as oito!!" Era só o que eu queria ouvir...
- "vou sim. voce também vai né?"
- "vou."
Pronto acabou o diálogo,tudo bem ,ele vai !ele vai!Não tinha mais nada pra dizer,nem pra ouvir...nem mesmo que eu quizesse a alegria tomou conta do meu corpo todo..
"entao tá, agente se encontra lá!"
Virava meu corpo tremendo de emoção, acenei um tchauzinho e continuei subindo a Aratãns ,já chegando na esquina com a Anapurus. Amigas na varanda gritaram :
- "Oi Iara , vai pra sua vó?" as gargalhadas soaram longe...
Todo mundo sabia ,afinal, eu subia aquela rua pelo menos duas vezes por dia,só para poder ter um glance daqueles olhos azuis...
Do outro lado da rua estavam mais alguns amigos ;Roberto Zé Augusto,Mimi ..
-"Oi, Iara, tudo jóia?
-"Tudo.."
-"Bailinho na Manja hoje, viu??
Ora, como se eu não soubesse, já estava contando os minutos os segundos, até ensaiando mil roupas no pensamento, sonhando com os momentos que iria passar em seus braços, ao som de Ray Charles,Sergio Endrigo ,Rita Pavone , minha cabeça em seu ombro e esperando, esperando o primeiro beijo.
Chegando na minha avó, com a cabeça nas nuvens, não ouvia nada que ela falava. Cumprimentava meus tios e saia correndo. A vontade era voltar de novo, descer a Aratãns mais uma vez e olhar pra ele,mas não podia. Ia dar muito na cara, tinha que disfarçar.
Então ia nos vizinhos Dna Lica e Sr Lico, na Aratãns mesmo, brincava com as crianças de pular corda...afinal, ainda, faltava algumas horas para às oito.
Meus treze anos...

Escrito e enviado por: Iara Schaeffer
 



sábado, 21 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Yedda Mendonça Netto e Sylvio Roberto Lorenzi
Igreja de Santa Cecília
Dia 05 de julho de 1954

Yedda minha madrinha duas vezes!  Amiga querida dos meus pais, passou a fazer parte da nossa família. Presença constante  em  muitos momentos de nossas vidas,acabou se tornando uma pessoa especial e inesquecível!
Morou na Rua Normandia, 33 com seus três filhos Fernando, Fabio e Silvio e advogou durante  anos em São Paulo até o dia em que resolveu voltar à sua terra natal Catalão,Goiás.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos



Mariângela com seu pai Juvenal O. Miller Neto


Karina P.Leite,Mariângela,Rafael Zacarias,Roberto e Patricia Zacarias

Luiz Eduardo Maciel Miller,Mariângela,Roberto e Ana Cecilia Saguas Miller

Mariângela Maciel Miller e Roberto Moreira Porto
Igreja Nossa Senhora do Brasil
Dia 30 de julho de 1985

Lembro-me bem de quando estava para casar. Não fui uma noiva muito entusiasmada porque em razão de namoros anteriores, achava que tudo poderia acabar de uma hora para outra e também porque trabalhava o dia inteiro e quando dava saía para ver os preparativos para o grande dia: decoração da Igreja, coral, convites, vestido, véu, grinalda, bouquet, visita para convidar os padrinhos, curso para noivos, etc !!!Ufa que canseira!!
    Minha mãe me ajudou muito. Depois de me levar a 1000 lugares para que eu escolhesse um vestido, pedi que ela sentasse comigo e desenhasse o que eu queria. E assim, nasceu o "meu vestido de noiva". Depois que cheguei a conclusão de que era aquilo mesmo que queria, pedi a minha mãe que levasse a uma costureira conhecida por fazer vestidos de noiva. E assim foi feito.
    Tenho que confessar que preferia algo mais simples, mas como única filha, não podia simplesmente amigar ou casar no civil!!! Meu pai queria me levar ao altar e por ele me VESTI DE NOIVA e casei-me na Igreja. Hoje confesso que valeu a pena, foi tudo muito bonito, lá estavam muitas pessoas queridas e meu pai, não esqueço o seu rosto, era a felicidade em pessoa!!!
    Vocês devem estar pensando: Que noiva mais esquisita!!! Não, a verdade é que fui criada para estudar, trabalhar, ser antes de tudo 1 profissional e quando o Roberto apareceu em minha vida, foi tudo muito rápido, pois em 1 ano e meio, namorei, noivei e casei. Confesso que quando faltava 1 semana para o dia do casamento entrei em pânico!!! Queria sumir para qualquer canto com a minha mãe!!!
    Mas vamos ao "Dia do Casamento"!!! Entrei com meu pai na igreja, tremendo como uma vara verde, o sorriso até estava difícil de aparecer de tanto que tremia, aí chegamos ao altar e ele me entregou ao Roberto. Foi como um bálsamo!!! O Roberto sempre teve o dom de me acalmar, pois sempre fui ansiosa, geniosa e briguenta. Olhei para ele e senti todo o seu amor e meu coração transbordou de felicidade!!! Foi uma sensação maravilhosa!! Aí subimos a escadaria que levava ao altar, claro que tropecei na barra do vestido, e a cerimônia transcorreu normalmente, quer dizer, normalmente até a hora que abracei minha mãe, pois comecei a chorar e tremer e não queria parar de abraçá-la e aquela sensação de pânico voltou e eu queria sair daquela Igreja com ela e sumir. Diante disso, levei uma bronca da minha mãe que me desgrudou dela, mandou que eu parasse de chorar e voltasse para o meu marido porque ele já estava me esperando para sairmos do altar!!
    Hoje, depois de quase 26 anos de casada, com um filho maravilhoso de 16 anos  (Thiago), agradeço a Deus por ter colocado o Roberto no meu caminho, um rapaz 4 anos mais novo que eu, mas que me mostrou o caminho da felicidade, do amor verdadeiro, do respeito que deve haver entre um casal, do valor da família, que é nosso maior bem e da importância de ouvir um "eu te amo" todos os dias!!!
    Sou uma pessoa abençoada !!!!
    E, Roberto, "eu te amo"!!!!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos



Meus pais Tina e Altivo Ovando                                               Minhas irmãs Maria Fernanda e Marta
No cantinho o meu irmão Altivo(Vivo)

no cantinho minha irmã Maria Mercedes
Marcia Ovando e Arthur Minniti Filho
Igreja de Santo Ivo
Dia 11 de dezembro de 1970


Nos dias que antecederam ao meu casamento a casa viveu dias e noites de muita alegria.Vizinhos,amigos e parentes passavam em casa para bater papo, ver os presentes,tomar um bom café com bolo e saber todos os detalhes do casamento .Já  no dia do casamento a bagunça foi geral, dá para imaginar cinco mulheres fazendo cabelo, maquiagem, andando de lá para cá, todas ansiosas,falando sem parar, rindo, brincando realmente, uma casa de noiva!Lembro muito bem que apesar de toda alegria e expectativa senti um  grande aperto no coração, pois eu ia deixar para trás os meus pais, minhas irmãs tão queridas, ainda meninas Marta e Maria Fernanda , minha irmã Maria Mercedes minha companheira de quarto, de confissões e meu irmão caçula Altivo, o Vivo, enfim nada mais seria igual.Posso dizer que tive um casamento de conto de fadas com direito a tudo, inclusive muitos fogos,batucada,confete e serpentina!

Moema...aí vem os noivos

Sonia Maria Gevaerd e João dos Santos Motta
Cartório Walter Guimarães
ano: 1971

Moema...aí vem os noivos

 Sandra Brentare e seu pai Plinio Brentare
Sandra Brentare e Luiz Roberto Martinez
Igreja Nossa Senhora da Esperança
Dia 03 de dezembro de 1982

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Elizabeth Gilek Gonçalves e Carlos Alberto Castellari Coimbra
Cerimônia do Civil
Dia 24 de março de 1992
Na foto: Maria Stella Castellari Coimbra,Aurora Gilek Gonçalves e Breno Granja Coimbra

terça-feira, 17 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos


Yara Leal de Carvalho e Marcio Porto Feitosa
Cerimônia realizada no Salão Da Confederação das Senhoras Católicas
Dia 22 de janeiro de 1988




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Suely Piedade dos Santos e José Celestino dos Santos
Cerimônia realizada no Cartório do Jardim Paulista
Em dezembro de 1987

Moema...aí vem os noivos

Marcia Aparecida Delphini Vasques e Ronaldo Lippi
Igreja de Santo Ivo
Dia 24 de outubro de 1980

domingo, 15 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Maria Stella Castellari e Breno Granja Coimbra
Igreja Santa Cecília
Dia 15 de julho de 1950

sábado, 14 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Patricia Morisita e JoséLuis Fairbanks
Cerimônia realizada na festa
Dia 20 de outubro de 2007

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Moema... aí vem os noivos

Marta Ovando e Kazumi Obara
Juntinho dos noivos ,nossos pais Altivo Ovando e Tina Ovando
Casamento civil realizado durante a festa
Dia 28 de abril de l979

Marta Ovando Obara com suas irmãs Maria Mercedes,Marcia e  Maria Fernanda

terça-feira, 10 de maio de 2011

Moema...aí vem os noivos

Lidia Walder e José Waldomiro Leite da Silva
Igreja Sagrado Coração de Jesus
26 de junho de 1965

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Moema....aí vem os noivos

Maria Cecilia de Mattos e Valdir Saguas
Igreja Nossa Senhora de Fátima
20 de setembro de 1958

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dia das Mães

Festa do Dia das Mães no Jardim Escola Nova
ano da foto: 1963
A letra A: sou eu!
O primeiro do quinteto(antes da letra M)  é o  Rogerio Baruffaldi hoje em Montevideo,Uruguai.Anteriormente vice-consul em Roma,Itália e em Teeran,Irã

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alameda Iraé, 317


João Baptista Torres e Humberto/ década de 60
foto enviada por Ronaldo Lippi

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CRONICA DO DIA-A-DIA

São Paulo é uma cidade de vida intensa, que permite ao observador a descoberta de uma história em cada um das suas esquinas. Cada transeunte desta megalópole traz no seu rastro uma intensa história, repleta de amores, desamores, aventuras, perigos, bondades, maldades e tudo o mais que uma pessoa, por mais simplória que seja, vive ao longo de sua existência.

Hoje eu vou escrever sobre uma pessoa fisgada nessa multidão de viventes da paulicéia e seu mais fiel amigo. Atendendo a compromissos profissionais, notei que circula pelas ruas de Sampa, um carrinheiro (será que existe o termo?) catador de papéis e sucatas.

Como regra geral, é uma pessoa humilde, que traja roupas já rotas e marcadas por uma imundice notória às vistas e ao olfato. Não é mais nem menos comum do que muitos com que deparamos todos os dias.

Não sei, mas acredito que sua subsistência se faz mais pelo consumo de alguns tragos diários do que por ingerir com certa normalidade algum alimento.

Bem, essa figura, no seu caminhar indolente e até arrastado por um cansaço mais moral do que físico, é acompanhada por um cão que, um dia, deve ter sido de cor branca com manchas amareladas (e que hoje está tão encardido como o próprio dono).

De tanto ver essas figuras foi que percebi a lealdade e o grau de cumplicidade que as une. Tanto o homem como o cão são inseparáveis. Hoje, por exemplo, pude perceber a fidelidade do cão que, notando que seu dono ou companheiro estava sendo hostilizado (por brincadeira) por um outro pária das ruas, latia e, destemidamente, ameaçava investir contra o ofensor e era contido, a duras penas, pelo dono.

Assim, vendo a cena, consegui concluir, mais uma vez, que a amizade e o afeto independem de condições sócio-econômicas e são regidas, simplesmente, por harmoniosas ondas emitidas pelo coração.

Nova lição que a vida me ensinou, dentre tantas outras que aprendi, nos meus anos de vivência. Mais um instantâneo registrado no cotidiano das ruas da minha São Paulo.

escrito por : Miguel Chamma